Caso Battisti 6/10/2009 Sajunior Lima Maranhão "Em que pese o brilhante trabalho apresentado pelo sempre cônscio advogado Luís Roberto Barroso, a explanação não se mostra tão imparcial e fática quanto pretende seu respeitável autor (Migalhas 2.238 - 1/10/09 - "Caso Battisti" - clique aqui). A narrativa apresenta o Sr. Cesare Battisti quase como um herói, o qual, se cometeu qualquer delito, seja contra a propriedade alheia, seja contra a pessoa humana, fora por defesa de seus 'ideais', o que justificaria tais atos, com o atenuante da idade juvenil do mesmo, estando protegido pelo princípio de que "os fins justificam os meios'. Observe que o assassinato de duas vítimas 'civis' é desqualificado no texto apresentado sob a astuta argumentação de que 'eram ligados à extrema direita, andavam armados e haviam matado militantes de esquerda, em reação a operações subversivas de auto-financiamento', minimizando grave ofensa realizada contra a vida humana. Por fim, houve uma ausência sentida quanto as explicações sobre os procedimentos que o próprio Cesare Battisti interpôs perante os Órgãos Judiciais da União Européia, quanto ao processo italiano no qual fora condenado, os quais foram julgados improcedentes. Então, resta evidente que a argumentação esposada pelo ilustre Patrono de Cesare Battisti, mesmo sendo uma pérola quanto a estruturação e apresentação da idéia por ele defendida, possui o brilho eclipsado pela parcialidade mais do que correta de seu sapiente escritor. Belíssimo trabalho, como peça de defesa de seu cliente, e não como registro real dos fatos." Envie sua Migalha