Judiciário

18/1/2005
Marcelo Witt

"Quanto ao item “Francamente...” (Migalhas 1.089 17/1/05), acho que não é apenas o ilustre leitor citado que tem esta “triste noção” da ordem jurídica, mas sim a população em geral, pois não é necessário ser “doutor” no assunto (como supõe o nobre editor), para se perceber na prática o “formalismo paralisante do Judiciário”. Aliás, não apenas isso, mas diria, a paralisia judiciária em si, ao passo que processos tramitam há mais de dez anos, e nem mesmo com o direito de aceleração solicitado há muito tempo (por conta da idade), os processos se movem, o que temos visto ser largamente e há tanto tempo veiculado na imprensa. Como finaliza José Roberto Manesco, no mesmo Migalhas 1.089, talvez o ilustre editor também possa se voltar “para a própria cozinha”, e verificar que não é apenas o Legislativo, o Executivo e a iniciativa privada (imprensa e etc...) que agem de forma a serem tão vastamente criticados pelo próprio, mas que o Judiciário também não é esta maravilha, como quer levar a crer aos leitores de Migalhas."

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