STF 7/10/2009 Roberta Maria Rangel "Só agora vejo que, infelizmente, o Migalhas não é tão isento quanto parece. Para colocar comentários negativos ao Ministro Toffoli, os coloca. Os positivos, não. Será inveja? Será que não se valoriza a advocacia ou, necessariamente, só aprendemos nos mestrados e doutorados da vida, onde se 'compra' teses em qualquer esquina, todos nós sabemos. A trajetória do Ministro Toffoli é brilhante. Sou de Brasília e, por aqui, só se chega onde ele chegou com 'pedigree', coisa que ele não tem. Chegou por competência e por ter feito um excelente trabalho na Casa Civil e na AGU, cargos os quais muitos 'mestres' e 'doutores' gostariam, com certeza, de ter ocupado." Roberta Maria Rangel Nota da Redação - Maria do céu ! Com uma advogada dessas até réu confesso sai livre. Brincadeiras de lado, migalheira Roberta, você tem certa razão. A questão, no entanto, não está no suposto fato de termos sido tendenciosos. Elogiamos e criticamos quando nos parece apropriado assim fazer. Eis a virtude da independência. No caso do novel ministro do STF, em geral fomos até contra o que se dizia por aí, de que não podia ser escolhido porque era novo ou não possuía títulos. Aliás, se você é migalheira, o que parece que é, é bom lembrar o que dissemos em Migalhas 2.228, de 17/9 (clique aqui), e Migalhas 2.231, de 22/9 (clique aqui). E se a memória permitir (e você consentir em clicar quando convidada), relembre os elogios que fizemos a S. Exa. - e dos quais não nos arrependemos - em Migalhas 1.915, de 11/6/08 (clique aqui). Enfim, tudo isso seria motivo, no mínimo, queremos crer, para nos conceder o benefício da dúvida em vez de já nos tachar de falaciosos. O fato, no entanto, é que você tem razão, pois a crítica ficou um tanto quanto sem fundamento. E aí nos explicamos. Quando fizemos menção ao artigo da Folha de S.Paulo de ontem, o fizemos porque o autor, qualificado como especialista em Direito Canônico, criticava alguns posicionamentos do quase-ministro do STF em relação a questões que importam para a Igreja Católica (aborto, união de mesmo sexo etc.). E, como vários jornais quiseram dar a entender que o ministro, "católico", teria tido o apoio da igreja, o artigo da Folha mostrava que não era bem assim. Todavia, não conseguimos passar essa ideia na migalha, o que motivou sua revoltosa missiva. Esperamos que entenda, agora, os reais motivos da menção ao artigo. Envie sua Migalha