Caso Battisti

18/11/2009
Luiz Leitão

"Escrevo para agradecer a vocês pela 'simples' publicação da nota "Caso Battisti - III", porque não se pode, por mais que se queira manter bem informado, ler tudo o que é publicado. Migalhas ajuda a compor o pão de cada dia informativo do leitor com sua atuação. Não sou advogado, mas, às vezes, escrevo um ou outro artigo sobre temas de Direito, e para cometer o mínimo de equívocos possíveis, faço-o em co-autoria com um operador do Direito. Quando não é assim, ao menos consulto alguns dos que conheço. Isso vale para todos os ramos a respeitos dos quais um jornalista escreve. Mas tampouco sou jornalista, embora escreva semanalmente em jornais. Eis o ponto: Como Migalhas e migalheiros decerto sabem, há um projeto no Congresso para que se volte a exigir diploma para jornalistas, caso que o STF havia dado por encerrado (mas, como já se disse, no nosso Brasil, nem o passado é previsível). Pois a nota Caso Battisti II é a prova acabada de que não é necessário nenhum canudo para ser um (bom) jornalista. Basta saber algumas regras básicas, dominar a escrita e, fundamentalmente, ter bom senso - algo que não vem empacotado nos canudos dos recém-formados. Custa crer que um jornalista da Folha de fato escreveu a enormidade que se lê abaixo, mas não é a primeira, nem será a última com que nos brindarão um e outro repórter ou colunista. Da parte tanto do jurista quando do ministro, caberia, no mínimo, uma interpelação judicial ao imprudente autor da matéria.  Abraços migalheiros,"

Envie sua Migalha