STF no Twitter

1/12/2009
Ruy Coppola

"Amado diretor, mais uma vez compareço ao mundo migalheiro com uma dúvida. A notícia foi postada dia 30/11, extraída do site do STF. Aliás, meus sinceros cumprimentos ao nosso adorado líder migalheiro, pois está conseguindo unir noticiário jurídico ao humorístico, trazendo um pouco da alegria que a Justiça está devendo a todos. Eu sempre suspeitei, amado líder, desse lado hilário oculto, que liga Eça de Queirós a Raul Solnado. Diz a migalha que: 'Seguindo o Twitter do STF, os usuários terão acesso, em primeira mão, aos itens mais relevantes das agendas do presidente da Corte e dos demais ministros, aos destaques das pautas de julgamento do Plenário, além de poder acompanhar, em tempo real, flashes dos julgamentos mais importantes em andamento na Casa, seja nas Turmas ou no próprio Plenário. Também vão ser divulgadas, regularmente, as ações que chegam à Corte diariamente e as decisões e despachos dos ministros nos principais processos em tramitação na Corte. O Plenário Virtual, onde os ministros decidem a aplicação da repercussão geral nos temas em debate na Corte, também poderá será acompanhado por meio dessa nova ferramenta social (Migalhas 2.278 - 30/11/09 - "Migas - 4" - clique aqui).' Segundo o site do STF, 'a partir do dia 1º de dezembro, o Supremo passa a se comunicar com seu público, também, por meio do Twitter, rede social criada em 2006 e reconhecida por sua simplicidade e grande agilidade.' Ora, se o Twitter é reconhecido por sua simplicidade e grande agilidade, seria ele compatível com o STF? Como seria um flash de um voto que demora 8 horas para ser lido? 'Deus tem só uma medida a tomar com esta humanidade inútil: afogá-la num dilúvio. Mas afogá-la toda, sem repetir a fatal indulgência que o levou a poupar Noé; se não fosse o egoísmo senil desse patriarca borracho, que queria continuar a viver para continuar a saber, nós hoje gozaríamos a felicidade inefável de não sermos...' (Cartas de Inglaterra, Natal, Eça de Queirós). Não precisa explicar, amado Diretor. Eu só queria entender!"

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