STF 14/12/2009 Vania Guerreiro "Senhor redator: por amor à verdade, gostaria de expor alguns pontos, que são de meu conhecimento, referentes à polêmica sustentação oral feita pelo Professor Sergio Ferraz na última quarta-feira, 9/12, no STF (Migalhas 2.286 - 10/12/09 - "STF -III"). Quando o STF tentou dar a palavra ao referido professor (antes de levantada a questão da ilegitimidade da procuração ao advogado do TRF3), nada fez o Supremo Tribunal além de tentar ser justo com o advogado ('in casu', o Professor Sergio Ferraz), que se atrasara exclusivamente por motivo de chuvas ininterruptas no Rio de Janeiro, como foi notório em todos os noticiários. E por que o STF assim agiu? Porque, assim como o Dr. Yarshell, ele esteve por algumas vezes sentado no plenário do STF, já vestido com a beca para a sustentação oral, e viu o processo ser retirado de pauta por motivos de conveniência do STF. De notar que, nessas ocasiões, ele foi a Brasília exclusivamente para sustentar neste processo. Mas, a tentativa de fazer justiça não logrou êxito, por causa da não-concordância do Dr. Yarshell, para que houvesse a sustentação. Somente após essa decisão, é que foi levantada a questão da ilegitimidade do procuratório, com o que se abriu a oportunidade da sustentação do Prof. Ferraz. Seguramente, o STF agiria da mesma forma, com o Dr. Flávio Yarshell ou qualquer outro advogado, em situação idêntica à que vivida pelo Professor Sergio Ferraz. Como diz o velho ditado de que se houve o galo cantar e não se sabe onde, as precipitadas e levianas críticas ao STF e ao Professor Ferraz não procedem quando se sabe o que realmente ocorrera." Envie sua Migalha