Caso Isabella 21/12/2009 Arlete Travasso da Costa "Há de se lamentar o desrespeito aos profissionais da área jurídica na internet. No ano que se finda, o balanço sobre a ética da internet, principalmente nos sites de relacionamentos, não poderia ter sido pior. Uma casta da sociedade, manipulada pela mídia, usaram de todas as formas, no intuito de desmoralizar os profissionais advogados, que em nome de um Estado Democrático de Direito, se envolveram no caso melagomaníaco, que há dois anos se arrasta em páginas e páginas da internet. Profissionais, tiveram suas vidas desmoralizadas, sem nenhum pudor por parte daqueles que não acreditam na justiça. Foram humilhados, caluniados, em comunidades do orkut, onde a terra e de ninguém. Não houve respeito as pessoas que tentaram questionar a favor dos seus clientes. Estou me referindo sim, ao Caso da menina do Edifício London. As pessoas pensantes, e não desejantes, puderam sentir a ira de uma sociedade que se reproduz e se representa no lincha e mata. Não tive oportunidade de ver em nenhum momento a OAB, retirando do ar, comentários caluniosos dos advogados que pela lei e pela justiça, trabalharam na busca da verdade, uma vez que acreditam em seus clientes. As calunias e as humilhações, são descaradas passando dos limites da ética, do respeito e do direito. Fico imaginando os familiares desses profissionais, lendo tudo que foi exposto no orkut. De minha parte, tive também, meu nome exposto, minha profissão, meu CPF, meu CRP, e tive meu nome atrelado a uma família que sequer conheço. Assim, como os causídicos, fui desmoralizada no meu direito de questionar as duvidas plantadas pela mídia. Para finalizar, com esse caso tão excessivamente exposto, foi formada uma tropa de elite, onde ninguém que tenha dúvidas acerca dos acusados, possua o direito de se manifestar. Uma verdadeira ditadura orkutiana, onde as ofensas, as calúnias, as invasões da privacidade, realmente ganharam os 15 minutos de famas, por aquelas pessoas que se dizem justiceiras. Lamentável! Vergonhoso!" Envie sua Migalha