Caso Sean

6/1/2010
Amanda de Abreu Cerqueira Carneiro - OAB/RJ 137.423

"Sinceramente... A questão chegou a esse ponto quando a guarda provisória foi dada ao padrasto, enquanto o pai, durante o lapso temporal de cinco anos, tentava ver seu filho. O pai deveria ter tomado conhecimento, ter sido ouvido. É pai. O sangue que corre em Sean, corre nele. Se não tivesse havido toda essa recusa em permitir pelo menos a visitação do mesmo, tal questão não precisaria chegar ao conhecimento de Barack Obama, da imprensa americana, do BBC, e do ministro Gilmar Mendes. Gente! Por maior amor que haja ao menino pela avó materna, tio, avô, padrasto e irmã, Sean tem um pai biológico, querendo aparecer em todos os canais ou não. Eu imagino o quanto deva estar sendo difícil para a família por parte da mãe de Sean, e me solidarizo a isso. Contudo, essa situação, se tivesse sido bem manejada em prol do menor, não chegaria a esse nível. Entretanto, discordo da decisão do ministro Gilmar Mendes em mandar o menino, sem aguardar o julgamento dos HC'S. Brilhante o posicionamento de Gilmar Mendes, apesar de concordar que o mesmo recipitou-se em sequer analisar os recursos. Mas tudo bem... Vamos ver qual será o próximo episódio dessa história. Que tenha um final feliz para o menino, o pai, e a família da Bruna, e que essa briga não se arraste até a maioridade do menino. O meu forte abraço!"

Envie sua Migalha