A lei não é o projeto que o reformador, o jurista, redige na calma do seu pensamento, extrai das fontes, dos precedentes, dos livros que o cercam; é o combate, a responsabilidade, a vitória; é a confiança que ele tem em si, e os outros têm nele; é a certeza do plano, a construção da linha, o desvio ou a transposição dos óbices; é a coragem de romper amizades antigas, de estender a mão ao adversário, de desprezar o insulto, a desconfiança, o perigo.