O autor lê o que compõe à luz de sua inspiração e aquilo que ele escreveu é apenas uma sombra do que lhe assaltou o espírito ou o coração querendo ser reduzido a palavras. O leitor, desconhecendo essa luz interior que revelaria a fonte do pensamento, colhe apenas, para interpretá-las como puder, as cinzas da inspiração do poeta, o eco do seu cantar interior.