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Diálogo

Ayres Britto propõe aproximação e integração com magistratura

Entre os temas que deverão ser discutidos estão a elaboração de projeto de uma nova Loman.

Da Redação

terça-feira, 24 de abril de 2012

Atualizado às 08:04

O novo presidente do STF, ministro Ayres Britto, pretende abrir as duas instituições (STF e CNJ) ao diálogo com a magistratura e fazer uma "gestão compartilhada", por meio da aproximação com as associações representativas da categoria.

Entre os temas que deverão ser discutidos estão a elaboração de projeto de uma nova Loman e a questão dos vencimentos dos magistrados.

Após a solenidade de posse na última quinta-feira, 19, as três entidades associativas nacionais - AMB, Ajufe e Anamatra - prestaram homenagem ao novo presidente e manifestaram seu otimismo com a proposta de "plena harmonia" manifestada por Ayres Britto. "A primeira coisa que o ministro fez, ao ser eleito presidente, foi nos reunir para conversar conosco e mostrar o caminho do diálogo, da conciliação e da Construção", afirmou o presidente da AMB, Nelson Calandra. "Esse é o perfil dele, e será muito bom para a magistratura brasileira, assim como será bom para o povo brasileiro."

Para o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, Ayres Britto "vai defender uma administração do Poder Judiciário democrática e aberta à sociedade".

O juiz do trabalho Renato Henry Sant'Anna, presidente da Anamatra, lembrou o prestígio que o presidente sempre conferiu ao movimento associativo e afirmou que a expectativa é de mais diálogo com a magistratura e com os demais poderes.

O primeiro sinal no sentido da ampliação do diálogo com a magistratura já foi dado com a convocação, para atuarem como juízes auxiliares da Presidência, de três ex-presidentes de associações de magistrados - Mozart Valadares, da AMB, Fernando Mattos, da Ajufe, e Luciano Athayde, da Anamatra - e a escolha do juiz de Direito Francisco Alves Júnior, ex-presidente da AMASE, para a Secretaria-Geral do Conselho Nacional de Justiça. Em diversas ocasiões, o ministro tem manifestado sua compreensão do papel do CNJ "enquanto conteúdo" e do Poder Judiciário "enquanto continente".

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