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Pandemia

Bolsonaro aparece no STF com Guedes e empresários para audiência com Toffoli

Encontro de última hora do presidente da República foi para levar preocupação com a atividade comercial no país diante das medidas de combate ao coronavírus.

Da Redação

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Atualizado às 15:22

O presidente da República Jair Bolsonaro foi até o STF encontrar com ministro Dias Toffoli, junto com Paulo Guedes, para tratar das ações na área da economia em razão da pandemia da covid-19. O encontro não constava na agenda do presidente do STF.

O objetivo da reunião, segundo Bolsonaro, era levar a preocupação dos empresários diretamente ao presidente do STF, para "expor como está vivendo a atividade comercial no Brasil e buscar soluções". Bolsonaro explicou que empresários têm relatado a preocupação com o desemprego e "a economia não mais funcionar" como efeito colaterial da pandemia. "O combate ao coronavírus não pode ser mais danoso do que a própria doença", afirmou o presidente.

"Eles [empresários] querem também que o presidente do Supremo ouçam deles o que está acontecendo. Todos nós estamos aqui buscando o objetivo de resolver este problema, porque economia também é vida. Não adianta ficarmos em casa e quando sairmos não ter o que comprar nas prateleiras."

Por sua vez, o ministro da Economia Paulo Guedes disse que Bolsonaro sempre alertou sobre essa "segunda onda", a do desemprego e paralisação da economia em decorrência das medidas de isolamento social impostas para conter a disseminação do coronavírus. "A informação que tivemos e o presidente pediu que os empresários viessem compartilhar é exatamente que, embora tenhamos lançado dois ou três meses de camada de proteção, talvez os sinais vitais não consigam ser preservados tanto tempo. Talvez a indústria entre em colapso antes." Guedes também destacou a necessidade de se impedir aumento de salários dos servidores públicos. 

Já o ministro Toffoli falou da importância de uma ação coordenada entre União, Estados e municípios, cada um dentro de sua competência, em respeito à Constituição, e sugeriu até a criação de um "comitê de crise": "Essa coordenação é fundamental."

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