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Programa secreto

Ramagem é alvo de operação da PF que investiga software espião na Abin

Investigados teriam invadido clandestinamente a rede de infraestrutura crítica de telefonia do país sem autorização judicial.

Da Redação

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Atualizado em 26 de janeiro de 2024 15:44

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 25, a Operação Vigilância Aproximada para investigar organização criminosa que se instalou na Abin - Agência Brasileira de Inteligência com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial. Dentre os alvos, está o ex-diretor da agência no governo Bolsonaro, Alexandre Ramagem.

Policiais Federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília/DF (18), Juiz de Fora/MG (1), São João Del Rei/MG (1) e Rio de Janeiro/RJ (1).

 (Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado.)

Ramagem é alvo de operação da PF que investiga uso de programa secreto da Abin para monitorar celulares.(Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado.)

A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em 20/10/23. As provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal.

Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Com informações do Gov.br.

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