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Direitos das minorias

Resolução do ministério da Justiça permite a preso LGBTQIA+ escolher cela

População da comunidade terá direito de fazer uma autodeclaração durante audiência com o juiz, em qualquer fase do procedimento penal.

Da Redação

terça-feira, 9 de abril de 2024

Atualizado às 15:22

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, aprovou resolução que permite que pessoas LGBTQIA+ no sistema prisional possam escolher a unidade prisional onde preferem cumprir pena. A decisão final, no entanto, ficará a cargo da Justiça.

Na resolução publicada nesta terça-feira, 9, no DOU, foram estabelecidos parâmetros para a escolha. Caso o magistrado seja informado de que a pessoa julgada pertence à população LGBTQIA+, ele deverá informá-la acerca da possibilidade da autodeclaração e informá-la e os seus direitos e garantias.

 (Imagem: Freepik)

Conselho ligado ao governo aprova resolução para permitir que presos LGBTQIA+ escolham presídio de preferência.(Imagem: Freepik)

O documento reconhece que mulheres, homens transexuais, travestis, pessoas transmasculinas e pessoas não-binárias têm direito de fazer uma autodeclaração durante audiência com o juiz, em qualquer fase do procedimento penal. 

Em caso de autodeclaração, a pessoa poderá optar por cumprir pena em uma unidade masculina ou feminina, ou em alas e celas específicas para a população LGBTQIA+. Em seguida, o juiz vai determinar onde o preso vai cumprir sua pena, levando em consideração a preferência do local de detenção.

Na unidade referida, a pessoa LGBTQIA+ pode incluir seu nome social em todos os documentos produzidos e usados na unidade e a ser chamada pelo nome social indicado, mesmo que não esteja registrado na identidade, por todos envolvidos na execução penal.

Veja a resolução completa aqui.

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