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Mercado de apostas

Fazenda suspenderá empresas de apostas sem autorização a partir de outubro

A iniciativa, estabelecida pela portaria SPA/MF 1.475/24, protege consumidores e regulamenta o setor, permitindo que apenas plataformas legais operem durante um período de adaptação até dezembro.

Da Redação

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Atualizado às 11:02

A partir de 1º de outubro de 2024, as empresas que operam na modalidade de apostas de quota fixa e que ainda não solicitaram autorização ao Ministério da Fazenda terão suas atividades suspensas em todo o território nacional. A medida, estabelecida pela portaria SPA/MF 1.475/24, prevê que, até o final de dezembro, apenas as empresas que já estão em operação e que formalizaram o pedido de autorização poderão continuar funcionando.

De acordo com a portaria, as empresas que solicitaram a autorização, mas ainda não estavam em atividade, deverão aguardar até janeiro de 2025 para iniciar suas operações, desde que atendam a todas as exigências da legislação vigente, incluindo as leis 13.756/18 e 14.790/23. As empresas aprovadas também deverão pagar uma outorga de R$ 30 milhões para começar a operar.

Além disso, as empresas de apostas que já estão em atividade têm até o final de setembro para informar à SPA - Secretaria de Prêmios e Apostas as marcas comerciais e os respectivos domínios de internet utilizados durante o período de adequação. A partir de janeiro, todas as operadoras autorizadas deverão utilizar domínios com a extensão "bet.br" para operar legalmente no Brasil.

 (Imagem: AdobeStock)

Nova portaria permite que, até dezembro, apenas empresas de apostas em operação e com autorização solicitada continuem funcionando.(Imagem: AdobeStock)

O secretário de Prêmios e Apostas, Regis Dudena, destacou que a medida visa proteger os apostadores e o mercado, coibindo a atuação de empresas que possam utilizar as apostas para práticas ilícitas, como fraude e lavagem de dinheiro. Ele reforçou que o período de adequação não exime as empresas de cumprirem a legislação vigente e que atos ilícitos serão considerados na análise dos pedidos de autorização.

A fiscalização das empresas será realizada pela Secretaria de Prêmios e Apostas em coordenação com outros órgãos competentes, como o Ministério da Justiça, o Banco Central e a Anatel, que poderão atuar para bloquear e retirar do ar sites e aplicativos de empresas que não cumprirem as regras.

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