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Por citação nula e prescrição, juiz extingue execução de mais de R$ 800 mil

Sócia comprovou que a citação foi recebida por terceiro, o que culminou na nulidade do ato e na declaração de prescrição intercorrente.

Da Redação

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Atualizado em 29 de abril de 2025 10:39

O juiz Marcos Vinícius Borges de Souza, da 2ª vara de Execução Fiscal do DF, extinguiu execução fiscal de mais de R$ 800 mil, movida pelo DF, ao reconhecer a nulidade da citação e a ocorrência de prescrição intercorrente.

A decisão foi proferida nos embargos à execução ajuizados por mulher que foi incluída no polo passivo da cobrança como sócia de empresa devedora, embora detivesse apenas 10% do capital social e não exercesse funções de administração.

A embargante sustentou ainda a nulidade da citação postal, que teria sido recebida por terceiro em endereço diverso do seu domicílio, além da prescrição intercorrente, uma vez que a Fazenda Pública teria ciência da não localização dos devedores desde 2015, sem ter promovido atos efetivos de constrição patrimonial.

 (Imagem: AdobeStock)

Justiça reconheceu nulidade de citação e extinguiu execução fiscal.(Imagem: AdobeStock)

Ao analisar o caso, o magistrado reconheceu a nulidade da citação, ressaltando que, embora a citação postal possa ser recebida por terceiro, é imprescindível que seja realizada no endereço correto do executado, o que não se verificou nos autos.

Em relação à prescrição, o juiz aplicou as teses firmadas pelo STJ nos Temas 566 e 567, concluindo que, após o transcurso de um ano de suspensão e mais cinco anos de prazo prescricional, sem citação válida ou constrição de bens, operou-se a prescrição intercorrente.

Diante disso, o magistrado julgou procedentes os embargos, declarou a nulidade da citação, reconheceu a prescrição intercorrente e extinguiu a execução fiscal.

Determinou ainda o levantamento dos valores eventualmente bloqueados via Sisbajud e condenou o DF ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

Atuam no caso o escritório Túlio Parca Advogados e sua sócia, a advogada Teresa Figueredo.

Leia aqui a sentença.

Túlio Parca Advogados

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