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Ao Mestre com carinho - Missa e homenagens a Goffredo Telles Jr.

Da Redação

terça-feira, 30 de junho de 2009

Atualizado às 09:15


Ao Mestre com carinho

Missa e homenagens ao Professor Goffredo Telles Jr.


Será celebrada sexta-feira, 3/7, às 12h, no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo de S. Francisco (Largo São Francisco, 95, 1º andar - Centro - SP) missa de sétimo dia em sufrágio da alma do Professor Goffredo da Silva Telles Jr.

Professor Goffredo faleceu no último sábado, 27/6, aos 94 anos, em SP, deixando de luto o Direito brasiliero e milhares de alunos que tiveram a honra de assistir a suas aulas.

A notícia do falecimento repercutiu nos principais jornais brasileiros e sensibilizou diversas autoridades, entre elas o presidente Lula, que em nota manisfestou seu pesar:

"Foi com profundo pesar que soubemos do falecimento do professor e jurista Goffredo da Silva Telles Jr. Foi um dos mais destacados combatentes pela democracia e pelo Estado de Direito da História do Brasil. Em 1932, com apenas 17 anos de idade, alistou-se como soldado na Revolução Constitucionalista. Em 1946, foi deputado constituinte e notabilizou-se, entre outras causas, pela defesa da Amazônia. Em 1977, em pleno regime militar, redigiu e leu a 'Carta aos Brasileiros', marco da resistência democrática. Durante 45 anos, lecionou na Faculdade de Direito do Largo de S. Francisco, da Universidade de São Paulo, conquistando a admiração de milhares de alunos e discípulos, dando lições não apenas de Direito, mas também de humanismo, generosidade e fé na luta por um mundo mais justo e fraterno. Meus votos de especial solidariedade a Maria Eugênia e Olívia, viúva e filha do inesquecível Professor Goffredo", diz a nota do presidente.

Durante todo domingo, 28/7, o grande mestre recebeu, no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo de S. Francisco, local onde foi velado, homenagens de pessoas próximas, personalidades e alunos, na vida dos quais deixou marcada sua sublime presença.

A missa será mais uma homenagem ao homem e mestre Goffredo. Quem não puder estar presente poderá acompanhar a celebração, com pensamentos voltados ao jurista, por meio do folheto reproduzido abaixo (Clique para ampliar):


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Abaixo você confere as homenagens prestadas ao grande Mestre pelos leitores de Migalhas:

  • Carta dos Leitores - Migalhas

"Também choro a morte do Professor Goffredo da Silva Telles Jr.. Estendo aos seus familiares os meus sentimentos de pesar. Lamento não o ter conhecido pessoalmente, mas só por meio de 'A Folha Dobrada', o bastante para não o esquecer (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)."


Jose Napoleao Tavares de Oliveira


"Que tristeza! O Professor Goffredo morreu (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui) ! A gente sempre pensa que as pessoas que marcaram a nossa vida não envelhecem, não adoecem. A gente pensa que são imortais. Na verdade, são mesmo, eles são imortais. Como deixaram sua marca em nós, eles não morrerão nunca. Sempre haverão momentos em que pensaremos neles. Esse é o significado da imortalidade. Nenhum aluno seu deixou de notar seu apego sincero pelo ensino dos fundamentos do direito. Nenhum de nós deixou de ver e sentir a sua obsessão pelo respeito ao cidadão. Os seus ensinamentos são marcas indeléveis em nossos corações, de nossas almas. Sem dúvida ele burilou com esmerada dedicação, e muita paciência, a personalidade dos seus alunos, ensinando-nos tudo quanto era necessário para ser um homem de bem, do que ele era o modelo. O Professor Goffredo não se foi. Pelo que foi, pelo que representou para nós ele fica, ficará para sempre como o simbólico herói dos estudantes, o mestre exemplar da dignidade."


Pedro Luís de Campos Vergueiro


"Sr. diretor, lamento e muito a morte do Prezado Professor Goffredo, símbolo do Mestre, infelizmente não seguido por todos (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Só tive um contacto com ele, quando fui examinado em língua inglesa, pelos idos de 1950, por ele. Deu-me 8,00. Infelizmente esbarrei em outro Professor já falecido, que deu-me em latim 2,00 no oral, quando eu havia tirado 3,00 no escrito, a maior nota que davam. Na PUC tirei 6,00, 10,00 e 7,00, no vestibular pra letras clássicas, logo houve algo de errado, principalmente porque soube muito após, que aquele Professor nada sabia de latim. Enfim... Mestres como Goffredo só podem deixar saudade. Meus pêsames à família enlutada, à advocacia, e ao país que também estão de luto. Atenciosamente,"


Olavo Príncipe Credidio - OAB/SP 56.299


"Deixou-nos o Prof. Goffredo (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Iluminou-nos com suas lições e partiu. Foi elevado ao Panteão dos Grandes Juristas, onde se encontram à sua espera, desde há algum tempo, Pontes de Miranda, Clóvis Beviláqua, Teixeira de Freitas, Tobias Barreto, Rui Barbosa, Miguel Reale, Caio Mário da Silva Pereira e tantos outros que deixaram marcas indeléveis na história do Direito Brasileiro. Parte o Mestre, ficam os ensinamentos. Para os discípulos, deixa a preciosa herança do culto da 'disciplina da convivência humana' e a certeza de que 'O Direito, assim como o Amor, tem sua fonte original no coração dos Homens'. Durma o sono dos Justos, Professor Goffredo da Silva Telles Jr.."


Daniel Gomes de Miranda


"Foram muitas as palestras que assisti do Professor Goffredo (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Desafortunadamente, ele já tinha se aposentado da graduação quando cursei Direito no Largo de São Francisco, nos idos de 1989-1993. Tive o alento de compartilhar do convívio de Olivia, sua filha, que foi minha colega de sala, tão angelical e sábia como o pai. Ele, que criou uma legião de admiradores (bastava conhecê-lo para isso...), ensinou aos seus discípulos que a única obstinação permanente que um Homem pode e deve ter durante sua vivência é saber conviver. 'É o único radicalismo que deve ser perseguido pelos homens ponderados', dizia ele. Assim, ensinou-nos que 'Viver é Conviver' e que aquele que entender a arte de fazê-lo, será agraciado pela entrega da chave certeira que abrirá a porta da compreensão Maior que se esconde por detrás do Direito. E nos ensinou que a coragem é a ferramenta cotidiana dos operadores do Direito, na luta pela Justiça. Enlutados, nos rejubilamos pela honra de temos tido esse grande Mestre entre nós, personalidade de importância capital ao progresso do Direito e para a História do nosso país."


Gilberto Alonso Júnior - OAB/SP 124.176


"Grande e eterno Mestre, de coragem cívica e pessoal ímpar. Fará falta e sempre será lembrado (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Que Deus dê paz à sua alma e amparo à família na dor desta perda, que também é nossa e de nosso país."


João Garcez Ghirardi - escritório Rui Pena, Arnaut & Associados - Sociedade de Advogados, Portugal


"O falecimento de nosso insigne e inesquecível mestre Goffredo da Silva Telles Jr. é uma perda irreparável (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Deixa-nos o mestre imensa saudade, pelo que ele foi, é e será para todas as gerações. A dor é muita. A saudade, maior ainda! No entanto, a certeza de que suas aulas memoráveis, sua incansável luta, em prol do direito e das pessoas, sua Carta aos Brasileiros jamais se apagarão de nosso espírito. Fui seu aluno nos idos de 1955, quando o conheci. Parece uma eternidade. Realmente, ele ficará em nossa memória para sempre. Jamais esqueceremos suas lições de humildade, de sabedoria e de renovação do direito e seu humanismo completo. Lembro-me da 'A Folha Dobrada' que não é apenas mais um livro do Professor Goffredo Junior. É o retrato fiel deste filósofo do Direito, caminhando e contando sua vida e os principais acontecimentos, desde o primeiro quarto de século, sendo ainda menino, até o alvorecer da primavera de 1977, ocasião em que termina, pontualmente, às 11h30 da manhã do dia 30 de setembro. Quem quiser conhecer O Século XX, em toda sua plenitude, um Brasil efervescente e o espírito desses momentos trágicos ou felizes, bons ou maus, terá que ler forçosamente essa obra. Faço minha pequena homenagem, simples, sem nenhuma elaboração, mas de coração, porque:

A vida, prelúdio da morte, que não é o fim !

A vida, uma pequena caminhada, pela Terra.

A vida, um salto rápido, por este mundo.

A vida, o prelúdio da morte, que, certamente, não é o fim.

A vida, o antecedente necessário de um mundo melhor.

A vida, o caminho de comunicação entre o homem e o desconhecido.

A vida, o caminho da purificação, se bem vivida.

O corpo, quando invólucro de uma alma sublime,

O corpo, quando invólucro de uma alma pura,

O corpo, quando invólucro de uma alma limpa,

O corpo, quando invólucro de uma alma iluminada,

O corpo, quando invólucro de uma alma luzidia,

O corpo, quando invólucro de uma alma em estado de graça,

Não perece jamais.

Não desaparece.

Apenas se transforma,

Apenas se movimenta.

Goffredo é um justo. Sua alma é eterna e permanecerá para sempre!"


Leon Frejda Szklarowsky - antigo aluno das Arcadas - Turma Clóvis Beviláqua - 1959


"Migalha disse muito bem: a perda é irreparável e não de São Paulo ou do Brasil, a perda é universal, tratando-se de um expoente da cultura jurídica (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Eu também compartilho desse choro! Que Deus o tenho no Seu Reino!"


Elquisson Soares


"Faleceu nada, ele segue na mente dos que leram suas obras (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). E acredito que segue também no coração dos que o conheceram."


Vinicius da Rosa Lima


"Uma pessoa só morre verdadeiramente quando morrer a última que sabe quem ela foi (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Há muito tempo pela frente para ele permanecer vivo e pela grandeza de seus ensinamentos, muitos ainda nascerão e viverão sob a magnitude de seus pensamentos. Há muito tempo pela frente, há muito tempo pela frente..."


Arthur Vieira de Moraes Neto


"Meus sentimentos a todos os enlutados pela morte do sr. Goffredo Telles Jr. (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)"


Roseli Araújo Dias Monteiro


"Fiquei comovido com essa lamentável notícia, mas, é a nossa trajetória (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)... Que o professor esteja ministrando seus ensinamentos aos Anjos do Senhor! Meus sinceros sentimentos à V.Sas. e a família do Professor."


Gustavo Medeiros


"Querido Professor, vá com Deus (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Por aqui, tenha certeza, deixará saudades e uma obra indescritível para a eternidade. Com carinho,"


Douglas Haquim Filho - advogado


"Caríssimos confrades, como disse Guimarães Rosa, o Professor Goffredo Telles Jr. não morreu, 'ficou encantado'. Lutou o bom combate, e cumpriu com a missão terrena. Foi chamado por Deus, que é Senhor de nossas vidas. Na mesma data, às 7h30, partiu aos 45 anos, meu querido amigo M. S. de A., que, como diz Rolando Boldrin, 'partiu antes do combinado'. A eles dedico a prece solene, como é do merecimento de ambos: 'Memento etiam, Domine, famulorum famularumque tuarum Goffredo da Silva Telles Jr et M. S. de A., qui nos praecerunt cum signo fidei, et dormiunt in somno pacis.'"


Antônio Ribeiro - advogado, jornalista e escritor


"Pena (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)! Neste sábado morreu também o dr. Manoel Araújo Tucunduva, sócio de Barcellos Tucunduva. Numa só noite, São Paulo perde dois grandes nomes do Direito!"


Eduardo de Paula Ribeiro


"Caros migalheiros, embora não tenha sido aluno desse emérito professor, sua figura transborda as Arcadas e se lança pelo Brasil (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Ele foi o mestre da democracia e dos ensinamentos que nos trouxeram aos dias melhores que vivemos. Solidarizo-me com todos os que agora choram a sua perda. Luc aeterna luceat ei. Et requiescat in pace. Cordiais e sentidos cumprimentos."


José Freire de Sena - OAB/CE 12.671B


"Quando chega o átimo final para uma notória celebridade, ou seja, no momento em que se opera a exaustão de sua vida no plano temporal, expresso os meus sentimentos de modo aparentemente oposto: Aos familiares e amigos íntimos do falecido, apresento condolências, solidário pela dolorosa saudade resultante da ausência física; de outro lado, expresso minhas entusiásticas congratulações ao homem que se notabilizou como difusor da ciência, com uma vida edificante de bons serviços prestados à causa da humanidade, o que o faz duplamente imortalizado, tanto no coração - que é a sede do amor - para os primeiros, quanto no pensamento - que é a sede da razão - para os últimos (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Condolências e congratulações, pois, a Migalhas, pelo ingresso do consagrado Professor Goffredo da Silva Telles Jr., mestre de gerações, nos lindes da eternidade. 'Requiest in pacem!'"


Arnóbio Santos Pereira


"Conheci os ideais do Mestre Goffredo por meio de Migalhas, e me entusiasmei com tamanha leveza de seus discursos (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Tenho a certeza que sua passagem pela terra engrandeceu muitas almas, e por isso será recompensado com uma promoção no plano espiritual. Evolui o mestre, na escada cósmica. Fomos todos de sorte por conhecê-lo. Salvas de despedida, para um próximo reencontro."


Fabiano Rabaneda


"Estimo perca tão valiosa que não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, mas suas obras serão eternizadas como frutos da árvore que o mestre continuará a produzir (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Saudades e meus sentimentos aos seus familiares."


Sidney Donizete Fortin


"Pessoas como o Professor Goffredo Telles Jr. não deveriam morrer (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)... Aliás ele não morreu, estará eternamente em nossos corações e teremos sempre bem vivos o seu exemplo e a sua sabedoria."


Sonia Castro Valsechi - OAB/SP 39.867


"Recebo com extremo pesar essa notícia (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Essa magnífica figura humana a quem vi uma única vez, na VIII Conferência da OAB, em Curitiba, 1978, encantou a todos defendendo de forma veemente e sem ser planfetario a democracia. A cada intervenção sua naquele memorável evento, uma legião de admiradores. Nascia um novo paradigma para uma juventude que nas trevas do autoritarismo não tinha o verdadeiro norte da cidadania. Por isso, não poderia deixar passar in albis essa manifestação que é uma forma de homenagear essa sábia e exponencial figura que plantando e semeando dignidade humana, ajudou a construir mentes e corações voltados para a solidariedade, fraternidade, enfim para a construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna. Assim, mediante o exemplo se perpetua o Dr. Goffredo, agora mais sábio e altaneiro porque sem duvida chamado como um dos escolhidos para ladear o Pai."


Francisco de Sales Matos - Procurador do Estado do RN


"Meu caro redator, pelo falecimento do Professor Goffredo, choram não só colegas e alunos (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Choram todos que cultuam o saber em simplicidade."


Eduardo Piza Pereira Gomes


"Agradeço a triste informação (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Durante anos de minha vida acadêmica, também fui um professor de filosofia e introdução à ciência do Direito e muito busquei nos ensinamentos do Prof. Goffredo uma diretriz para o meu embasamento. Homem de uma visão humanitária e sem limites em seu horizonte quando se tratava de transmitir aos futuros advogados a grandeza de sua cultura. Diferente de muitos que fizeram da cátedra um serviço à má política, se emprestando aos que enlamaram a nossa cultura nos períodos que não tínhamos voz. Sentiremos, nós amantes da bom Direito a sua presença. Emocionado encerro minhas palavras."


Paulo Lins e Silva - escritório Lins e Silva Advogados e Consultores de Família


"O silêncio neste momento no qual leio esta notícia é mais eloquente (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Não encontro palavras no dicionário da minha vida, como ex-aluna deste grande jurista para expressar minha tristeza. Minha alma está enlutada. Morreu o direito!"


Vera Sonia Abrão


"Lamento profundamente a perda do grande cientista e mestre (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). O Conheci apresentado por meu pai (Catedrático de Direito Penal da UFBA, e que foi seu amigo). Apresento as minhas condolências a família enlutada e a todos, como eu, órfãos dos seus ensinamentos e talento!"


Raul Chaves Filho - advogado/BA


"Que tristeza (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)! Que descanse em paz o nosso eterno mestre."


Daniela Christovão - escritório Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados


"Quis o destino que me surpreendesse em SP o falecimento do prof. Goffredo Telles Jr. (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Quero estar nas Arcadas para misturar-me com a multidão que lhe vai dar o último adeus."


Antônio Carlos de Martins Mello - magistrado aposentado


"Fico muito sensibilizado pelo falecimento do ilustre colega (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Favor transmitir minhas sinceras condolências à família enlutada."


Nélio Euripedes Machado - OAB/SP 80.164, Igarapava/SP


"Por ocasião do seu recente 94º aniversário, e por intermédio de Migalhas, tive oportunidade de enviar mensagem e do idolatrado mestre receber resposta (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Ele era um dos poucos insubstituíveis! Fica o pranto de milhares de alunos órfãos e a eterna gratidão até como um 'imperativo autorizante' para as futuras gerações! Adeus, mestre do amor incondicional ao seu ofício de ensinar o que é e para o que serve a 'disciplina da convivência'!"


Ricardo Verta Luduvice


"Aceite o meu lamento também pela perda do colega (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)."


Mauro Quintão - Vitória/'ES


"Prezados, que linda homenagem (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)! Parabéns. Só quem tem Machado de Assis como fonte de inspiração (tenho em mãos o precioso Migalhas de Machado de Assis) é capaz de escrever com tanta poesia e carga emocional um texto comovente como o que foi ora enviado. Não tive a honra de conhecer pessoalmente o falecido mestre, mas sempre o tive em elevada conta, seja por seus escritos, seja pelo o que dele soube por meio de terceiros. Migalha acrescentou agora mais uma migalha neste caleidoscópio de respeito e admiração pelo festejado jurista. Sem proselitismo religioso e sem deixar de respeitar as convicções filosóficas e religiosas (ou não) dos membros de Migalhas, ouso dizer, como católico praticante, que neste exato momento o Dr. Goffredo está feliz na casa do Pai, finalmente contemplando-o face a face depois de uma longa e abençoada vida, repleta de signos elevados e respeitáveis, profissional e moralmente considerando. Agradeço a Migalhas por ser portador de tão importante notícia. Abraços fraternos, rezando pelo Mestre que doravante figurara no rol das pessoas eternas,"


Paulo Henrique Cremoneze - escritório Machado, Cremoneze, Lima e Gotas Advogados Associados


"Caros amigos de Migalhas, recebi agora, 00h50, com grande dor a notícia do falecimento do Mestre Goffredo, associando-me aqui às manifestações de pesar de toda a família jurídica brasileira reunida no prestigioso Migalhas, por essa irreparável perda de um homem que foi sábio, probo, afável e humilde na sua grandeza, constituindo-se um verdadeiro exemplo de dignidade e profissionalismo para todos nós juristas (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)."


Paulo Borba Costa - OAB/BA 3.469, Salvador/BA


"Estamos todos de luto. Dr. Goffredo foi uma 'escola' para o direito no Brasil (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)... Recebam - a família e toda a classe dos advogados, os pêsames. Que Deus o receba em um lugar onde somente os bons e justos possam estar juntos."


Jairo Santos - vereador em São José dos Campos/SP


"Aproveito ainda para agradecer a Migalhas por ter primeiro noticiado a irreparável perda, o que fez com que muitos como eu pudessem estar presentes nas Arcadas neste triste domingo para dar o último adeus ao mestre (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)!"


Ricardo Verta Luduvice


"Um adeus ao Mestre Goffredo! Dobrando a última folha da existência, missão mais que cumprida, partiu a nossa referência, de cultura, fé e amor à vida. Só nos resta - em tributo ao seu exemplo de ousadia, cultura e coragem - levar adiante o seu apostolado, todo voltado para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, pilares do sonhado Estado Democrático de Direito, ... ...'Com realismo científico, após as descobertas modernas sobre a engenharia uniforme de todas as células, afirmamos, extasiados mas convictos, que todos nós somos criaturas do mesmo Pai. E não seria de surpreender que, em meio ao deslumbramento que nos ilumina, nossos lábios se ponham a murmurar as palavras que nos ensinaram quando éramos crianças: 'Pai Nosso que estás nos céus...' (Ética - Do Mundo da Célula ao Mundo da Cultura, G.T.Jr). Após uma vida, toda dedicada a construção de pontes entre as disciplinas do estudo jurídico, vai agora com toda essa bagagem e rastro bom, fazer a última travessia, deixando na comunidade jurídica, filosófica e política, brasileira, pontificado o seu nome, o seu exemplo, a sua obra, no rol dos imortais, pois, as ternas lições, como os seus protagonistas, são eternos. Cordiais saudações!"


Cleanto Farina Weidlich - migalheiro, Carazinho/RS


"Formado em 1970, tive o privilégio de assistir algumas aulas do Prof. Goffredo, no período da manhã, eis que fiz o curso à noite. Acompanhei sempre sua vida; li seus livros; abracei-o no último 16 de maio. Obrigado, grande mestre do direito. A emoção só me permite dizer-lhe: 'descanse em paz. O Direito está de luto.'"


Francisco José Bicudo Pereira


"Com o falecimento do professor Goffredo Telles Jr. o mundo jurídico perde um grande mestre. Espero que toda sua luta pela democracia e o exemplo de ética sejam lembrados com louvor. Nosso agradecimento para sempre e viva o Estado de Direito Já!"


Monica Mello


"Da mesma forma que o Senhor dos Mundos, o Grande Arquiteto, é definido com a palavra Deus, o direito, na sua máxima expressão de justiça (como regra da convivência humana), é definido por Goffredo. Quem lê suas obras - e mais ainda, foi seu aluno e o teve como patrono, como eu - sabe o que isso representa. Privilégio de nós, que tivemos essa semente plantada em nossas almas. Cabe a nós, agora, cultivá-la para que floresça e dê frutos. É o que ele mais desejaria."


Cassiano Ricardo Zorzi Rocha


"Ser humano, cidadão, jurista e mestre sem par (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Viveu e pregou a disciplina da convivência humana como nenhum outro, sempre com leveza e doçura. Que alegria poder ter na lembrança aquela tarde em seu escritório onde ouvimos tão belos ensinamentos de vida. E poder ter recebido o seu abraço sempre afetuoso. O anjo agora volta para o céu, mas continua entre nós pela força do exemplo e do amor que semeou em seus 94 anos de vida."


Marcos Blasi


"O mestre não morreu, deixou apenas o nosso convívio, já que, agora, viverá para sempre em nossos corações (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Nada de adeus e sim um até breve. Arcadas 1.965."


João Schall


"As lágrimas não se desculpam (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Migalha do editor")!

Desculpa-se o Redator,

Por seus olhos ditos molhados,

Pelas lágrimas que extravasam,

Sentimento de gratidão,

Sentimento de solidão,

Pelo Amigo recém-redimensionado.

Não, não desculpo o Redator,

Pelas lágrimas que justamente verteu,

Pela dor que sentidamente sofre,

Por ter sido tão brevemente deixado,

Com o encargo que lhe coube agir,

Sem as notas presentes do Amigo sempre querido.

Deixou-lhe, no entanto, o Amigo,

A confiança e as lições do porvir,

Providas em vida vivida,

Rica em lições de vida,

Férteis em lições sentidas,

Numa vida ditada em convívio.

Desculpas, pois, não há a pedir,

Por aqueles que choram a partida,

Daqueles que a ausência se faz sentir,

Daqueles a quem o convívio,

Em outro ciclo se fará sentir,

No cotidiano do convívio por vir."


Pedro José F. Alves


"Que perda irreparável (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui)! Se bem que Ele permanecerá vivo, em suas lições, de rara sabedoria. Tive o privilégio de tê-lo como Mestre; e, dele, apreendi não só lições de Direito (fantásticas); mas, também, lições de Vida, as quais jamais esqueci ou esquecerei e tento, sempre, passá-las (evidentemente, sem o brilhantismo do Mestre) aos meus três filhos... Sempre o tive e o terei como arquétipo de jurista e de ser humano. Nunca poderei esquecê-lo. Ultimamente, tive a felicidade de ser recebido, por Ele, em sua residência, em seu apartamento da Av.São Luís; ocasião em que mimoseou-me com um autógrafo de auto-biografia (Folha Dobrada). Que felicidade! Quando seu aluno, sou da turma de 1965, portanto em 1961, não me comprazia, apenas, em embevecer-me com suas encantadoras aulas; nem me restringia a ter suas lições impressas, nas apostilas ('com autorização da ilustre cátedra'). Não. Sem perder uma só palavra sua, eu mesmo fazia a minha apostila. Tenho-a, até hoje, devidamente encadernada. Leio-a e releio-a, sempre... E possuo todas suas obras editadas, sem falta de nenhuma. Aliás, dele 'herdei' também o amor às Arcadas ( há mais de 40 anos coleciono tudo o que pertine a ela: apostilas antigas, grande parte manuscritas; listas de alunos antigos - eram editadas em opúsculos); listagem dos corpos docente e discente. Sem falar na inteira coleção da Revista da Faculdade (desde o nº 1); e da revista do Onze de Agosto. Deus esteja com o inolvidável Mestre: estou orando por Ele, por sua alma: estou - estarei sempre - de luto, mas, sempre reverenciando-o. Minhas condolências à enlutada família, particularmente à Maria Eugênia - companheira fantástica - que conheço, desde minha infância, pois morávamos na Rua Correia Dias, no Paraíso; e à Olívia, sua filha querida, ambas, aliás, herdeiras do grande Goffredo, pois, ambas, as duas, são figuras respeitabilíssimas, em nosso meio jurídico, agora bem mais pobre. Ab imo pectore."


Carlos Alberto de Toledo Soares


"O mestre Goffredo da Silva Telles Jr... quem me dera tê-lo conhecido (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Como meu pai, Eurípedes Sales fala, só por literatura. Mas também por conversas com meu pai, aluno do mestre nas Arcadas (Turma de 1968). Deixa-nos muitas saudades e lições. À família os sinceros e estimados pêsames."


Fábio Sales - escritório Cornazzani Sales Advogados Associados


"No tempo tudo prescreve, é a ordem natural, nem Deus interfere nisso (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Perdeu-se um ícone das liberdades democráticas, mas seus discípulos, aí estão. Não o conheci pessoalmente, mas fiquei seu fã, pelo Migalhas. Óh! Deus, que tudo sabeis..."


Agenor Acacio Pacheco


"Feliz o homem que pode partir sabendo que deixou sua marca nesse nosso mundo tão sem memória (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui)! O Mestre Goffredo deixa em cada um dos amigos, discípulos e migalheiros a marca de sua hombridade, desassombro e orgulho de ser advogado! Que suas lições e exemplos nunca sejam esquecidos por aqueles que um dia beberam de sua sabedoria! Adeus, querido Mestre!"


Reginaldo de Andrade


"No ano de 1996 recebi um telefonema do Prof. Goffredo que me procurava para conduzir o inventário de sua mãe, D. Carolina Penteado Silva Telles, que falecera aos 102 anos de idade. Disse-me, ainda inconformado: '...aqui estamos nós ainda surpresos pelo falecimento dela, mas lá se vão quase trinta dias e temos de tratar do inventário...' Não conheci pessoalmente D. Carolina, que mesmo aos 102 anos surpreendeu seus filhos ao exercer seu direito à finitude neste mundo. Tendo conhecido o Professor Goffredo, entretanto, experimentei a mesma sensação: o seu falecimento aos 94 anos de idade me parece não apenas surpreendente como inaceitável, e assim continuaria sendo mesmo que sua morte ocorresse daqui a 50 anos (27/6/09 - "Falecimento" - clique aqui). Estudante da PUC, não fui aluno dele, mas pertenço a uma geração que o tem como nosso maior Mestre, aquele nos ensinou o que é o Direito. O Goffredo finito dá hoje lugar ao Goffredo infinito - eterno enquanto dure o Direito."


Ricardo Penteado


"É do mestre a afirmação, que cala fundo em todos nós: 'Não no mundo existe desordem. O que existe é uma ordem que, num determinado momento, não nos interessa'. Pois é, este momento, o do seu desaparecimento, 'não nos interessa'. Interessa sim, sua lição de democrata, jurista insuperável, que se finca em cada um de nós (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui)."


Euclydes Marcondes


"Apagou-se uma luz na Terra; brilha mais uma estrela no céu. Lá, no Oriente Eterno, o Professor prosseguirá a sua busca das origens quânticas do Direito (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui)."


Celso de Lima Buzzoni - escritório de Advocacia Celso Buzzoni


"Unida no pesar pela perda (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Envio sentidas condolências à família de Goffredo Telles Jr. e a grande associada Migalhas. Abraços."


Maria Bonomi


"Mesmo morando no Estado Rio, gostaria de ajudar, de alguma forma, na fundação do Instituto Godofredo da Silva Telles Jr., muito bem proposto pelo Migalhas (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Memória"). Abraços,"


Maria Augusta Carvalho


"Sr. editor, todos temos presente que a morte é a única certeza da vida (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Mas jamais nos conformamos com a sua inevitabilidade. O choque é ainda maior quando tira do nosso convívio os nossos paradigmas, sobretudo aqueles que, sem perder a humildade, lutaram pela ordem e contra a desordem da sociedade humana e legaram a todos os cidadãos os valores essenciais aos fundamentos de uma nação que efetivamente mereça o respeito de seus filhos. Entre nossos contemporâneos o Professor Goffredo Telles Jr., foi um expoente que dificilmente será igualado. Desde sempre semeou a esperança, a coragem cívica, a fraternidade, a retidão sem arrogância, a probidade, enfim, o exemplo digno de um verdadeiro fundador da Pátria. Associo-me ao luto e a dor todos os que podem perceber a dimensão da perda que sofremos."


Reginaldo Oscar de Castro - advogado e ex-presidente nacional da OAB


"Com muita tristeza recebi a notícia do falecimento do professor Goffredo (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Um pedaço de todos nós vai com ele: sonhos, lutas, exemplo. Profissional e pessoa humana de caráter e afetuosidade sem igual. Uma grande perda. Estamos órfãos. Meu abraço a todos de Migalhas e em especial ao Miguel. Com carinho,"


Silvana Telles


"Na noite de sexta para sábado, com o velho mestre da nossa turma de 64 das Arcadas, sonhei (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Logo a triste notícia da sua partida, que me tocou no fundo profundo do coração. Sexta-feira, na missa de Sétimo Dia, transmitirei à minha amiga e colega de turma Maria Eugênia e sua filha Olívia meus sentimentos. Saudades do discípulo,"


Antonio Possidonio Sampaio - escritório Teles, Possidonio e Silvério


"Infelizmente o grande mestre quis partir (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). É uma gigantesca perda para toda a sociedade!"


Wagner Oliveira Navarro


"Goffredo se foi (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Ficou Migalhas, quem acredito seja um sucessor legítimo para representar as ideias do Mestre. E que ideias! Passados tantos anos da Carta aos Brasileiros, escrita na defesa do povo brasileiro e também em defesa do Congresso Nacional vejo o quão atual é seu texto na parte inicial: 'Toda lei é legal, obviamente. Mas nem toda lei é legítima. Sustentamos que só é legítima a lei provinda de fonte legítima. Das leis, a fonte legítima primária é a comunidade a que as leis dizem respeito; é o Povo ao qual elas interessam - comunidade e Povo em cujo seio as idéias das leis germinam, como produtos naturais das exigências da vida. Os dados sociais, as contingências históricas da coletividade, as contradições entre o dever teórico e o comportamento efetivo, a média das aspirações e das repulsas populares, os anseios domi­nantes do Povo, tudo isto, em conjunto, é que constitui o manancial de onde brotam normas espontâneas de convivência, originais intentos de ordenação, às vezes usos e costumes, que irão inspirar a obra do legislador. Das forças mesológicas, dos fatores reais, imperantes na comu­nidade, é que emerge a alma dos mandamentos que o legislador, na forja parlamentar, modela em termos de leis legítimas. A fonte legítima secundária das leis é o próprio legislador, ou o conjunto dos legisladores de que se compõem os órgãos legislativos do Estado. Mas o legislador e os órgãos legislativos somente são fontes legítimas das leis enquanto forem representantes autorizados da comunidade, vozes oficiais do Povo, que é a fonte primária das leis.' Este Congresso que está aí não é mais a voz do nosso povo, não é mais o representante dos interesses nacionais. Não tem mais legitimidade. O que vamos fazer? De que lado vamos ficar?"


Zuleika Loureiro Giotto


"Quero aqui deixar a minha eterna e imorredoura gratidão pelas relevantes e sábias lições deixadas pelo Mestre e já saudoso Goffredo da Silva Telles Jr. (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Sinto não tê-lo conhecido pessoalmente, mas o conheci através das belas lições deixadas pelo mesmo. Que Deus reserve um lugar ao Seu lado, pois assim o merece. Os meus sentimentos à família enlutada e também a toda família enlutada das lides jurídicas."


Silvio Salvador Sposito - OAB/SP: 31.671


"Caro editor, presto minhas homenagens ao querido professor Goffredo (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Levaremos (sempre) conosco suas lições e seu afetuoso abraço!"


Adriano Dos Santos - Franca/SP


"Que Migalhas, como sonho que realidade virou, inicie sem demora o lançamento do instituto para que as idéias 'goffredianas' sejam cada dia mais divulgadas (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Memória")! Certo estou que muitos, como eu, estão desde já prontos para tornar realidade mais este sonho! Como já dito, sonho que se sonha junto é realidade! Na verdadeira idolatria que os sempre alunos tem para com seu Mestre Goffredo está o solo fértil para que germine a semente do Direito Quântico!"


Ricardo Verta Luduvice


"Sobre a "Migalha do editor", bravo (Migalhas 2.171 - 29/6/09)! Como é bonito o poder das palavras escritas! Principalmente quando são expressadas com sinceridade, vêm do fundo do sentir de quem as expõe. Nós, na condição de leitores, somos profundamente tocados. Tocados emocionalmente - na alma! Como é bonito o poder do sentimento! Esse tão nobre e desprezado termômetro de emoções. Tão muitas vezes deixado de lado. Tão muitas vezes esquecido, abafado, sufocado. Tão muitas vezes dilacerado na volúpia do dia a dia. Esse poder sublime que enaltece o significado do viver - o verdadeiro significado! Como é bonito o poder da gratidão! Exalta a humildade, engrandece o reconhecimento! Eterniza atitudes!Como é bonito o poder da dignidade! A boa conduta trilhada deixa seu rastro de honradez se perpetuando em exemplos sobrepostos na altiva flâmula hasteada!Como é bonito o poder da união! E que força! Essa tão simples e singela atitude. Poderosa! Norteadora de caminhos, de destinos, de concretização de sonhos. Unir, Juntar, Adir, Agregar, Acoplar. Palavras simples conjugadas na fusão de ideias, de pensamentos e que, quando exercidas pelas mãos da coragem e da força, alçam voos ilimitados, alcançam objetivos jamais imaginados. Se 'O sonho é que mostra o caminho', certamente é o poder da união que o torna absolutamente possível! Sou uma simples observadora do cotidiano e leitora do Migalhas, mas pude perceber que não foi só o Direito que perdeu um Grande Mestre. É extremamente claro pra mim que, antes de tudo, o Mundo perdeu um Grande Ser Humano! Como é bonito o poder do amor!"


Claudia Correa


"Professor Goffredo, nosso eterno e grande mestre (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui)! 'Goffredo, Goffredo, nosso mestre é você Goffredo, nossa arma o coração.' Sua eterna aluna,"


Marly Suely Zeraik Armani


"Morreu um semeador - Talvez que mestre Goffredo tenha morrido de desgosto (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Chegar à conclusão de que passou a vida toda pregando no deserto só há de ser algo que satisfará alguém que tenha a estrutura psíquica de um santo. Te-la-ia ele? Sabemos que 'aquele que lança mão do arado e olha para trás não está apto para entrar no Reino' (Lc 9,62), coisa que ele certamente conhecia. Bastar-lhe-ia isso? Político que foi também, que idéia faria de seus colegas de hoje? O mesmo Lucas (8,5-8) nos conta que 'um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, notou que caíram algumas delas junto do caminho, foram pisadas e depois comidas pelas aves. Outras caíram sobre pedras e, nascidas, secaram, pois que não havia ali umidade. Já outras, nascidas em boa terra, nasceram e produziram frutos, cem por um'. Quantas sementes lançou mestre Goffredo? Em que solo caíram? Quem de nós, seus embevecidos alunos, temos sido a terra fértil? Ou apenas as pedras eticamente insensíveis? Ou ainda as aves de rapina que fizeram de suas palavras mero estrume? Cada um que fale de si. Quanto a ele, talvez repetisse Paulo de Tarso: 'Tu tens a fé e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras' (Tiago 2,18)."


Adauto Suannes


"Senhor diretor, fui aluno do Prof. Goffredo há mais de cinquenta anos (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). No primeiro dia de aulas, os veteranos faziam um alarido enorme, tentando intimidar os calouros e conseguindo deixá-los em estado lamentável. Tínhamos acabado de entrar na sala de aula; a malta, à porta, esmerava-se para ver quem era mais ameaçador, ou quem conseguia fazer mais barulho. De repente, silêncio sepulcral. Era o Prof. Goffredo que chegava, pausado, elegante, cumprimentando a todos com leves inclinações de cabeça, sem dar uma só palavra. E a turba, consciente da força do caráter daquele homem, e do que representava, abriu alas para que passasse e se retirou em paz e em silêncio. Nós, na sala, ficamos absolutamente perplexos, sem entender que o que acabáramos de ver tinha sido nossa primeira aula sobre a força do direito e como fazer para usá-la dignamente. Começa a aula, o Prof. Goffredo nos trata respeitosamente. Não se exalta, não se apressa, não usa palavras vãs. Tudo o que fala fazia sentido absoluto. O grande orador era ainda melhor professor. De repente um mundo novo, belo, forte e solidário se escancarou diante de nós e a Ciência do Direito deixou de ser um conceito vago, para se evidenciar como realidade absoluta e primacial. Ouvimos fascinados, seduzidos tanto pela beleza da forma, quanto pela lógica cartesiana e pelo brilho dos argumentos expostos. Nem sentimos passar o tempo; esquecemos completamente da ameaça dos veteranos. Estávamos numa realidade nova; havíamos conseguido encontrar os fundamentos da nossa vocação para advogados. Termina a aula. Um aplauso unânime, forte, emocionado, toma conta do recinto e ressoa por toda a Faculdade. O Prof. Goffredo agradece com a modéstia que o caracterizava. Havia conquistado a nós todos, para sempre. E é com esse aplauso, repetido em todas as aulas, por todas as turmas que tiveram a felicidade de ser seus alunos, que eu me despeço dele, orgulhoso por ter privado de sua companhia e de seus ensinamentos e grato, muito grato, por tudo quanto me transmitiu e me ensinou. Respeitosamente,"


Carlos de Figueiredo Forbes - OAB/SP 14.560


"Professor Goffredo, perda inestimável para o Direito e para a Liberdade (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui). Que bom foi ouvi-lo e conviver com ele sob as Arcadas."


Luiz Fortes


"Meu caro editor: quero parabenizá-lo pelas belas palavras e merecidíssimos elogios ao mestre Goffredo, síntese que retrata com poesia e fidelidade o que foi a vida desse jurista, deixando à mostra a beleza de uma grande amizade (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Migalha do editor")."


Murilo da Silva Freire - sócio de Leite Tosto e Barros Advogados Associados


"Prezados senhores, lembrando que em 1977, ao se formar, a Turma do Sesquicentenário da velha Academia homenageou o autor da Carta aos Brasileiros, desta feita se junta aqueles que lamentam a falta do ilustre Professor (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Homenagem Póstuma" - clique aqui)."


Mauricio A. Varnieri Ribeiro - advogado em SP


"Lendo seu pranto, convertido nas belas palavras que derramou pelo mestre Goffredo Telles Jr., senti vontade de cumprimentá-lo pela pungência dos textos publicados hoje (Migalhas 2.171 - 29/6/09 - "Migalha do editor"). Penso que, fazendo-nos acompanhar o seu afeto e sua admiração por ele - para sempre merecidos -, você conseguiu homenageá-lo de forma precisa e admirável. Sigamos. Um abraço da,"


Ana Drummond


"Triste notícia para nós todos cá na terra: O Prof. Goffredo se foi! Harpas e trombetas soando, lá no céu, para recepção de seu imorredouro espírito. Verdadeiro paradoxo de tristeza e alegria. Aliás, o Professor Goffredo jamais morrerá. Sua longevidade etária, sua pratica humanista estão de tal forma enraizadas entre nós que nunca ele será esquecido. Estará iniciando uma nova trajetória multiplicando-se em milhões de luzes para refletir seus ensinamentos ao resto do mundo. Um sábio é eterno. Nossos sentimentos,"


Roberto Rodrigues Alves - Brasilia/DF


"A morte de Goffredo da Silva Telles Jr., jurista e ex-professor de direito da USP, entristece a todos nós e deixa o Brasil mais órfão, exatamente no momento em que o país vive uma grave crise de valores éticos e morais. Autor da famosa 'Carta aos Brasileiros', documento em defesa do processo de abertura política em pleno regime autoritário, o professor Goffredo é um verdadeiro exemplo de coragem e humildade enquanto cidadão e homem de convicções democráticas inabaláveis. Que a sua trajetória de vida possa servir de referência a todos aqueles que hoje atuam no Executivo, no Legislativo e, principalmente, no Judiciário brasileiro (Folha de S.Paulo - 29/6/09)."


Geraldo Tadeu Santos Almeida - Itapeva/SP


"O professor Goffredo, que acaba de nos deixar, foi ontem velado na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, que, para ele, representou, como disse no seu livro 'A Folha Dobrada', a sede mobilizadora do perfazer da sua vida. Nada mais pertinente que ele tenha sido velado nas Arcadas, pois a faculdade foi a sua alma mater e por ela ele velou. Velou pelas suas tradições, velou pelo sentido histórico do seu papel libertário na vida brasileira, velou pela formação de incontáveis gerações de alunos que seguiram os seus cursos, durante 45 anos de magistério. O professor Goffredo foi o professor de Introdução ao Direito, mas, mais do que um grande professor desta matéria, foi o responsável pela iniciação à beleza do direito. Destacava o sentido do direito como a disciplina da convivência humana animada pela liberdade e pela justiça, que são os valores que explicam o que é o direito, ou seja, o certo. Por isso dizia que o direito, o bom direito, como o amor, brota no coração dos homens. Daí um amor mundi, que explica a sua devoção aos direitos humanos e o seu amor a um Brasil democraticamente regido pelo Estado de Direito, que é a lição profunda da sua 'Carta aos Brasileiros' - lida no pátio da faculdade em 11 de agosto de 1977, no sesquicentenário da fundação dos cursos jurídicos em nosso país e que foi um marco histórico e político da redemocratização brasileira. O professor Goffredo tinha o gosto e o dom da palavra associados ao rigor do pensamento e à clareza da exposição. As suas aulas tinham a beleza da obra de arte, pois combinavam uma eloquência desataviada provida do sal da emoção. Eram proferidas por um ser humano de rara elegância e perfeita civilidade. Tinham o lastro da exemplaridade de sua constante preocupação com a conduta ética. São estas dimensões que também foram a marca identificadora da sua presença e da firmeza das suas posições como intelectual público no espaço público da palavra e da ação em nosso país. O professor Goffredo foi o paraninfo da minha turma na faculdade, a turma que se formou no final do turbulento ano de 1964. Assistimos, como seus alunos, à grande oração que proferiu em homenagem à memória de Spencer Vampré, o seu antecessor na disciplina de Introdução. Nesta oração, disse que Vampré se dedicou a plantar rosas no pátio de pedra da faculdade. Foi o que igualmente fez com amor, devoção e sabedoria o professor Goffredo. Daí a sua aura e por isso ele é o mais emérito dos professores eméritos das nossas Arcadas (Folha de S.Paulo - 29/6/09)."


Celso Lafer - ex-ministro das Relações Exteriores do governo FHC


"O artigo de Celso Lafer ('Professor Goffredo') foi a melhor homenagem prestada à memória do grande mestre. Suas aulas nas Arcadas eram finalizadas sempre por uma salva de palmas dos alunos - 'Eram proferidas por um ser humano de rara elegância e perfeita civilidade. Tinham o lastro da exemplaridade de sua constante preocupação com a conduta ética'. O autor da 'Carta aos Brasileiros', com seu patriotismo, sua paixão pela ética e sua capacidade de mobilização da opinião pública para as grandes causas, mais do que um grande homem, foi uma instituição viva que 'velou pela formação de incontáveis gerações de alunos', como registrou Lafer (Folha de S.Paulo - 30/6/09)."


Gilberto De Mello Kujawski - São Paulo/SP


"Em viagem pela Itália, soube da morte do professor Goffredo da Silva Telles Jr.. Emocionado, lembrei-me de mais de 50 anos de convivência, desde quando assistia às suas aulas. Ele continuou a ser o meu grande educador em direitos humanos e democracia. Fui um dos que o incitaram a escrever a 'Carta aos Brasileiros', que constituiu um marco no processo de redemocratização de nosso país. Sinto-me hoje como discípulo muito fiel de um mestre muito amado, cujas lições permanecem (Folha de S.Paulo - 30/6/09)."


José Carlos Dias - advogado, São Paulo/SP


"Partiu para a eternidade o mestre do verdadeiro amor pelo Direito, o jurista Goffredo da Silva Telles Jr.. A comunidade jurídica rende todas as homenagens, com profunda gratidão, ao inesquecível professor, que ensinava com o coração e fazia bater, no peito dos seus alunos, a sublime conquista da Justiça e da liberdade (O Estado de S. Paulo - 30/6/09)."


Gilda Mercia Lopes dos Santos - São Paulo/SP


"O professor Goffredo da Silva Telles Jr. representou, em diversos momentos da história nacional, a voz e a vez de quem não tinha voz nem vez. Como advogado, foi um símbolo da independência (autor da Carta aos Brasileiros, documento decisivo no processo de redemocratização do Brasil), condição indispensável para o exercício da advocacia. Como professor, foi inigualável pela cultura e fluência. Como homem público foi um exemplo. Jamais, em nossos contatos, pressenti nele um assomo de arrogância, uma esquiva (hoje tão comum) a um simples telefonema. A vida é hoje diferente, mas aos advogados, como exemplo, pedir-se-á a mesma fibra, quase a mesma alma (O Estado de S. Paulo - 30/6/09)."


Rui Celso Reali Fragoso - São Paulo/SP


"O professor Goffredo não se foi. Pelo que representou, ele fica e ficará para sempre como o simbólico heroi dos estudantes, o mestre exemplar da dignidade (O Estado de S. Paulo - 30/6/09)."


Pedro Luís de Campos Vergueiro


"Devemos dar glória aos nossos brasileiros que de um modo ou de outro dignificaram nosso país e nossas letras jurídicas! Registro aqui minha homenagem ao querido professor Goffredo da Silva Telles Jr. (O Estado de S. Paulo - 30/6/09)."


Luiz Fernando Rangel de Camargo Fidelis - turma de 1988 da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo


"A memória do querido Professor Emérito Goffredo nos anima a seguir a missão de ensinar no Largo de São Francisco (Migalhas 2.172 - 30/6/09 - "Saudade" - clique aqui), observando a sua infalível receita de uma boa aula: conhecimento da matéria, simplicidade na exposição, amor aos estudantes ('A Folha Dobrada')."


Otavio Pinto e Silva - antigo aluno da Turma de 1987, Professor Doutor do Departamento de Direito do Trabalho e Seguridade Social da Faculdade de Direito da USP


"Com ele aprendi a dizer, altivo, mas com brandura: - Sou advogado (Migalhas 2.172 - 30/6/09 - "Saudade" - clique aqui)! E como não é caso de agravo, nem de apelação, ainda que se estabeleça trânsito em julgado, sempre haverá meios de um bom acordo lá em cima, com o Divino. Mas pode ser que ele apenas saiu em férias; afinal, já se ia o final de junho, as provas já corrigidas. Todo mundo passou, sem colar."


Antenor Maschio Junior - advogado


"Tive a suprema felicidade de ser aluno do queridíssimo Prof. Goffredo no meu 1º ano do curso de bacharelado da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, no longínquo ano de 1956, iniciando-se as aulas quando eu contava apenas 17 anos, tendo completado os 18 já nos bancos da nossa Academia (Migalhas 2.172 - 30/6/09 - "Saudade" - clique aqui). O mestre encontrava-se, então, no apogeu de suas forças, de seu vigor, de seu brilho, de seu cabedal de conhecimentos, de seu poder retórico. Como é sabido, o Professor regia a cátedra de Introdução à Ciência do Direito e, com muita frequência os alunos dedicavam-lhe uma estrondosa salva de palmas ao final de cada aula. Mais recentemente, há cerca de 5 ou 6 anos atrás, fui presenteado por um também colega de classe das arcadas com o livro 'Folha Dobrada', em que nosso estimado mestre reunia e relatava as experiências de uma vida, da infância à maturidade. Que livro! Leio e releio, sem nunca cansar-me, as lições de vida do inolvidável mestre, mestre do Direito, mestre da Filosofia e da Lógica, mestre da Política mas, sobretudo, mestre das lições de vida. Não consigo concluir, pois a emoção me toma, como certamente tem ocorrido com todos os que tiveram a fortuna de conviver com a notável personalidade do Professor Goffredo da Silva Telles. Não há palavras que exprimam essa emoção."


José Luiz Araujo Silva - escritório Araujo Silva, Prado Lopes Advogados


"Professor Goffredo, a saudade dói como um parto, já disse o nosso poeta Chico Buarque (Migalhas 2.172 - 30/6/09 - "Saudade" - clique aqui). A dor da sua partida é amenizada pela doce lembrança dos encontros no seu escritório. Das lições de amor que tivemos em volta da sua mesa. Me lembro da tarde, quando eu ainda tinha 20 anos, o senhor mirou nosso olhar e disse: façam da vida de vocês uma grande jornada em busca dos seus sonhos. Lancem, hoje, suas estrelas ao firmamento. E façam da vida de vocês a grande aventura em busca dessas estrelas. O senhor mudou meu entendimento sobre o direito e sobre o homem. Muita saudade."


Sérgio Avelleda - presidente da CPTM


"As mensagens direcionadas ao Professor Goffredo nada mais são do que o testemunho de sua grandeza, baluarte da democracia (Migalhas 2.172 - 30/6/09 - "Saudade" - clique aqui)."


Reynaldo Abrao Miguel - antigo aluno, turma de 1964


"Nosso querido mestre, Goffredo Telles Júnior, encerrou sua jornada terrena (Migalhas 2.172 - 30/6/09 - "Saudade" - clique aqui). Um homem que marcou seu tempo, seja pela sua contribuição ao pensamento jurídico e filosófico, seja pelo seu exemplo de vida, dedicado e destemido na luta pela liberdade e pela democracia, sobretudo nos momentos sombrios da ditadura. O homem Goffredo parte, mas as suas idéias e o seu exemplo ficam. O Direito, visto pelos olhos do nosso mestre Goffredo, como aprendemos em suas inesquecíveis lições, brota da fonte mais pura e límpida que se conhece: brota do amor. O mesmo amor que nos foi ensinado pelo Cristo."


Eduardo Garcia de Lima - escritório De Lima, Emmanoel e Advogados Associados, Campinas/SP


"Com muito pesar tomamos conhecimento do falecimento do mestre Goffredo (Migalhas 2.172 - 30/6/09 - "Saudade" - clique aqui). Há alguns anos, quando ainda éramos acadêmicos na Faculdade de Direito de Franca - FDF, tivemos o prazer de conhecê-lo pessoalmente em uma visita organizada pelo nosso eterno mestre e amigo, o saudoso dr. Carlos Alberto Bastos de Matos, que foi aluno e amigo do Professor Goffredo, e por seu filho, o estimado dr. Miguel Matos, diretor deste rotativo. A aula que tivemos naquela ocasião ficará para sempre guardada em nós como um grande evento. Hoje, revendo os livros que ganhamos do mestre Goffredo e as fotos tiradas na visita, revivemos seus ensinamentos e mais uma vez temos a certeza de que não é por acaso que nossa turma leva o nome do grande mestre da disciplina da convivência humana: 43ª Turma de Direito FDF 'Professor Goffredo Telles da Silva Jr.'!"


José Jerônimo R. Silva e Feres Junqueira Najm - escritório Galo, Silva & Najm Advogados, Ribeirão Preto/SP


"Quando se sente bater no peito heróica pancada, deixa-se a folha dobrada enquanto se vai morrer (Migalhas 2.172 - 30/6/09 - "Saudade" - clique aqui). Ao Mestre dos mestres, um abraço abraçado e a certeza do reencontro na eternidade."


Alexandre Thiollier - escritório Thiollier e Advogados


"São os discursos de quem cultua a democracia que alertam os cidadãos a protestar para que o Direito seja respeitado. A voz do professor Goffredo da Silva Telles Jr. merece ser lembrada também contra os desmandos vergonhosos do Senado liderado por Sarney. Lembro-me também do discurso do tribuno Ibrahim Nobre que deflagrou a revolução de 1932 contra o getulismo restritivo às liberdades: 'E então, homens?' (O Estado de S. Paulo - 1/7/09)"


Fernando Averbach, São Paulo/SP


"Além da saudade, um dos mais importantes juristas da nossa história, professor Goffredo da Silva Telles Jr., deixa o exemplo uma vida íntegra como legado de lisura a um povo que clama por respeito e merece viver com mais justiça e dignidade (O Estado de S. Paulo - 1/7/09)."


José Maria Cancelliero, São Paulo/SP


"Foi com grande tristeza que fiquei sabendo do falecimento do dr. Goffredo da Silva Telles aos 94 anos. Professor emérito da USP foi um excepcional político e jurista. Combateu a ditadura de 1964, que cobriu o Brasil de trevas. Meus sinceros pêsames a sua família e que sua brilhante alma descanse em paz (O Estado de S. Paulo - 1/7/09)."


Paulo Dias Neme, São Paulo/SP


"A Faculdade de Direito da USP está de luto. Perdeu um dos mais ilustres mestres do Direito, professor emérito de várias gerações de acadêmicos do Largo de São Francisco. Paladino da democracia e expressão máxima na defesa deste regime que permite a alternância do Poder, mas que parece estar ameaçado em países da América Latina. Que Deus salve o nosso e não seja contaminado por nuvens negras que às vezes rondam pelos céus do Brasil. Por fim: será que esta renomada figura não merecia luto oficial por três dias (O Estado de S. Paulo - 1/7/09)?"


João Rochael, São Paulo/SP


"Enquanto a seleção nacional de futebol ganhava mais um de seus campeonatos, o Brasil perdia Goffredo da Silva Telles Jr., que nasceu Goffredo Carlos da Silva Telles. O Instituto dos Advogados de São Paulo permanece em luto por assistir à despedida daquele que era seu associado mais antigo e dos mais ilustres: foi em maio de 1943 que se verificou a propositura de seu nome para o quadro associativo do IASP. Antes mesmo de ser convidado por Flavio Bierrenbach, José Carlos Dias e Almino Affonso para escrever 'documento de repúdio ao regime de arbítrio e prepotência, que, durante quatorze anos, vinha infelicitando a Nação' - naquilo que convencionou-se chamar 'Anos de Chumbo' - Goffredo Telles Jr. idealizava escrever um 'manifesto revolucionário - brado carismático por liberdade e pelo Estado de Direito.' Nele principiaria por dizer que 'o Estado de Direito é o Estado que se submetete ao princípio de que Governos e governantes devem obediência à Constituição emanada de um Congresso Democrático, eleito pelo Povo.' A melhor homenagem ao grande mestre das Arcadas é não fazer póstumo minuto de silêncio: precisamos ser as vozes de seus ideais e princípios, reverberando pelos cantos da pátria amada os legítimos propósitos de quem a amou verdadeiramente. Eis o legado do Professor das Arcadas, nosso sempre, velho e bom Mestre Goffredo Telles Jr. a quem a sociedade brasileira, em geral, e a comunidade jurídica devem perenizar seus mais sinceros agradecimentos (O Estado de S. Paulo - 1/7/09)."


Maria Odete Duque Bertasi, presidente do IASP - Instituto dos Advogados de São Paulo


"Fui aluno do Professor Goffredo, em Introdução à Ciência do Direito (Migalhas 2.172 - 30/6/09 - "Saudade" - clique aqui). Na época, em 1961, eu viajava muito a serviço. Não acompanhava as aulas como deveria. Numa prova, em que ele perguntou quais eram os princípios diretores do pensamento, titubeei em escrever, porque não admitia que se escrevesse diferentemente do ensinado em aula. Zero por zero, decidi por para fora o que eu sabia. A nota? A maior surpresa. Não me esqueço. Atribuiu-me 5 + 1 (de prêmio). Na prática, isso significava 11. Porque a maior nota que ele dava era 5. Uma glória."


Dorival Santana


"Acabo de percorrer a todas e a todos peço licença para subscrever essas mensagens. O professor Goffredo não morreu; deixou obra e exemplo eternos (Migalhas 2.173 - 1/7/09 - "Saudade" - clique aqui)."


Nevino Antonio Rocco - OAB/SP 12.902, turma 1960


"Prof. Goffredo, meu grande mestre, nas Arcadas em 1973 e de meu pai, já falecido, em 1943 (Migalhas 2.173 - 1/7/09 - "Saudade" - clique aqui)! Guardarei para sempre suas indeléveis lições!"


Silvia Regina de Oliveira Vilardi - OAB/SP 53.537


"Pertenço ao grupo dos privilegiados que tiveram a honra de ter sido aluno do Prof. Goffredo (Migalhas 2.173 - 1/7/09 - "Saudade" - clique aqui). Por todos os motivos, um real privilégio! Ficaram a saudade, o exemplo e o ensinamento, que não se apagam."


José Carlos Penteado Masagão


"O doce Professor Goffredo entrou para a imortalidade muito antes de passar do estado humano para o puramente divino (Migalhas 2.173 - 1/7/09 - "Saudade" - clique aqui). E no entanto essa passagem me entristece profundamente porque era reconfortante sabê-lo vivo e pensante sob este céu de São Paulo, comprometido com sua incansável missão de semear a melhor semente, sobretudo concitando os calouros ao aprendizado do que denominava 'Filosofia Jurídica das Arcadas', cujo fundamento, ensinava, é a convivência humana com ética e harmonia. O texto com que saudou os calouros de 2007 é uma verdadeira prece. Nele pediu aos jovens que jamais se deixassem seduzir pelas tentações da corrupção. 'O advogado corrupto, disse-lhes, é uma triste figura, eu me refiro diretamente aos advogados porque eu sou advogado. Mas fiquem certos de que todo bacharel corrupto, seja advogado, juiz, promotor público, delegado de polícia, seja o que for, todo bacharel corrupto abre uma chaga no seio da sociedade. Ele é traidor de seu diploma, traidor da categoria de profissionais a que pertence. É traidor da ordem instituída na sociedade, dessa ordem de que ele é esteio, intérprete, muitas vezes construtor. O bacharel corrupto é traidor da Disciplina da Convivência, traidor da ordem social de que ele precisa ser sentinela e guardião. Aliás, toda corrupção constitui atentado ao respeito pelo próximo.' Assim é o Mestre Goffredo: estará sempre vivo no coração de seus alunos de uma vida inteira."


Léia Silveira Beraldo - turma de 73 das Arcadas


"Não fui, nas Arcadas, aluno do Prof. Goffredo. Não o fui, oficial e formalmente, e apenas nessa perspectiva, porque, no Direito deste País, não há como não se sentir, ao menos um pouquinho, um seu discípulo. Afinal, o Prof. Goffredo foi mais, muito mais do que um formidável professor e jurista: foi, certamente, um Poeta do Direito! Somente um Santo, como disse o migalheiro Adauto Suannes, ou um poeta poderiam ter, em si, o brilho da Vida! A disciplina da convivência humana, que tanto pregava, e que com maestria resume tanto de teorias esparsas (e por vezes anódinas), é isso: encantamento lírico! Basta ler um pouco de sua obra para senti-lo e, pois, sabê-lo. Que descanse em paz, no infinito azul do firmamento, como mais uma delas, essa estrela sem par."


Luciano Rollo Duarte


"Foi no final do ano passado (2008) que tive a satisfação em conhecer o Professor Goffredo Telles Júnior, e a honra de ter tido a minha primeira obra escrita lida por ele. Isto aconteceu próximo ao natal, quando numa tarde daquelas recebi o telefonema em minha casa. Era o Professor Goffredo. Com a voz rouca, denunciando a idade avançada. 94 anos de idade. Mais de sete décadas dedicadas ao pensamento do Direito e da Ética. Fui tomado por tamanha emoção ao ouvir sua voz, que aquele momento ficará para sempre em minha memória. O Largo de São Francisco ficou um tanto vazio. Mas, suas paredes e fundações regozijam a obra e o pensamento de Goffredo Telles Júnior. Ressoando os valores da Disciplina da Convivência Humana, a que ele costumava se referir quando falava da Ética. Professor Telles, amigo recente, sentiremos saudades. Eu especialmente, guardarei para sempre na memória o seu telefonema atencioso, com palavras de incentivo e aprovação do pensamento desenvolvido em minha obra. Muito Obrigado. Descanse em paz. Falaremos do amigo até quando ainda existir o ar que respiramos."


Sady Folch




C

lique aqui e aproveite para enviar a sua homenagem.

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Veja abaixo uma emocionante mensagem do Professor ao Portal Migalhas.

Basta apertar play para conferir.



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Leia mais

  • 29/6/09 - Homenagem ao Mestre - clique aqui.

  • 29/6/09 - Falecimento do Professor Goffredo Telles Jr. repercute na imprensa brasileira - clique aqui.

  • 27/6/09 - Morre Goffredo Telles Jr. - clique aqui.

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