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Como empresas de tecnologia podem ajudar advogados a revolucionar a sua profissão

Fernando Liberato

Lawtechs desenvolvem soluções jurídicas que podem ajudar a agilizar a rotina da justiça e facilitar o cotidiano dos profissionais da advocacia.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Atualizado em 25 de setembro de 2019 17:25

Se você é um advogado que acompanha as mudanças tecnológicas na profissão, provavelmente já ouviu falar de alguma lawtech ou legaltech. Mesmo que talvez não esteja familiarizado com esses termos.

 

Lawtechs (ou legaltechs, como também são chamadas) são empresas de tecnologia que desenvolvem soluções para o mercado jurídico. No Brasil, elas cresceram bastante nos últimos anos e seguiram na mesma onda das fintechs (empresas voltadas para o mercado financeiro, como Nubank e Guia Bolso).

 

A Aurum, por exemplo, é uma lawtech que desenvolveu um software jurídico. No mercado há mais de 23 anos, nós somos uma empresa pioneira no desenvolvimento de tecnologias para advogados e escritórios de advocacia.

 

No ano passado, inclusive, surgiu a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L) com dezenas de empresas do ramo. E você pode estar se perguntando: como uma associação de empresas de tecnologia pode beneficiar o advogado? A resposta é longa, mas basicamente, quanto mais união existir dentro desse ecossistema de inovação no Direito, mais soluções vão surgir para melhorar a rotina dos operadores do direito e da Justiça brasileira como um todo!

 

Inovação para agilizar a justiça

 

Aliás, o crescimento das lawtechs está diretamente relacionado à lentidão da justiça e às burocracias sem fim que o advogado encontra. Algumas empresas de tecnologia, por exemplo, desenvolvem plataformas de ODR (online dispute resolution), que ajudam na solução de conflitos extrajudicialmente. Outras, como a Aurum, criam softwares jurídicos, ferramentas que fazem buscas automáticas de processos para agilizar a rotina do advogado, entre outras funcionalidades.

 

A tecnologia como diferencial do advogado moderno

 

Imagino que não seja novidade para você que o Brasil tem uma das maiores densidades de advogados por habitante. É praticamente um advogado para cada 200 clientes. Por isso, o advogado que quer se destacar dos demais num mercado tão competitivo precisa acumular alguns diferenciais e a familiaridade com o universo da tecnologia pode ser um deles.

 

No passado, o advogado delegava as funções que exigiam algum conhecimento sobre tecnologia para terceiros, mas hoje isso já não é uma opção. Um bom advogado precisa saber um pouco de tudo e muitos conhecimentos antes restritos às empresas de tecnologia podem ser aproveitados pela advocacia, como as metodologias ágeis, por exemplo. Só que esse tipo de conteúdo passa bem longe da maioria das faculdades de Direito. Como então o profissional da advocacia pode saber mais sobre inovação e o futuro da tecnologia jurídica? Nós temos a resposta!

 

Que tal participar de um dia de imersão no futuro da advocacia?

 

Foi pensando nisso que, em 2016, nós criamos o Aurum Summit, um evento para advogados que busca compartilhar conhecimentos sobre inovação e tecnologia aplicados ao Direito. Hoje em dia, seguimos com esse mesmo horizonte e acreditamos que construir um ecossistema jurídico diversificado é a melhor forma de evoluir, lado a lado com profissionais de todo Brasil, construindo o futuro da advocacia.

 

Então se você se interessa por esses temas, eu recomendo que você garanta o seu ingresso para o evento que acontece no dia 10 de novembro, na ACATE, em Florianópolis. Serão 9 palestras dinâmicas sobre assuntos que vão de blockchain a cultura empresarial em escritórios de advocacia. Todos os palestrantes confirmados e mais informações você pode conferir na página do evento. Espero te encontrar por lá!
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*Fernando Liberato é head of sales e especialista em novos negócios no Aurum.

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