A complexidade das fraudes corporativas exige atenção redobrada de advogados, instituições financeiras e empresas que mantêm relações contratuais com terceiros. Em muitos casos, o prejuízo ocorre não por falta de mecanismos legais, mas por ausência de informações estratégicas no momento da tomada de decisão.
É nesse contexto que surge a Análise Comportamental PJ, uma nova camada de inteligência aplicada à avaliação de empresas. A solução, desenvolvida pela Assertiva, permite cruzar dados de centenas de fontes públicas e privadas para formar um retrato preciso do padrão de atuação de uma pessoa jurídica.
Mais do que um relatório com dados cadastrais e financeiros, o modelo analítico é capaz de sinalizar indícios de comportamentos fraudulentos com base em correlações e recorrências. Empresas recém-criadas com movimentações suspeitas como mudanças de quadro societário, nome fantasia, CNAE, endereço, nome fantasia: todos esses fatores, quando analisados em conjunto, podem indicar um risco elevado de fraude.
Sabemos que nem sempre o nome da empresa conta toda a história. Com a nossa solução de rede de relacionamentos, você visualiza em segundos como pessoas físicas (CPFs) e empresas (CNPJs) se conectam, revelando relações familiares que podem ser beneficiadas para aplicações de fraude, vínculos societários e conexões indiretas que podem indicar riscos ocultos, conflitos de interesse ou até esquemas claros de fraude.
Até então, a identificação desses sinais dependia de investigações manuais, isoladas, demoradas e sujeitas a erros de interpretação. Com a nova análise comportamental PJ, esses padrões se tornam visíveis em segundos, dando embasamento para suas decisões empresariais e jurídicas.
Para os profissionais do Direito, especialmente aqueles que atuam na recuperação de crédito, compliance e direito empresarial, essa camada de dados representa uma importante ferramenta de prevenção. A análise comportamental pode ser utilizada na triagem de ações, na qualificação de partes em litígios, no mapeamento de grupos econômicos ocultos e no fortalecimento de pedidos cautelares.
Em um cenário cada vez mais dinâmico e digital, confiar apenas em documentos tradicionais é abrir brechas para operações lesivas. A inteligência de dados não substitui a análise jurídica, mas amplia sua eficácia ao fornecer contexto e antecipar riscos que, muitas vezes, só seriam percebidos quando o prejuízo já estivesse consolidado.
A adoção de ferramentas como a Análise Comportamental PJ inaugura um novo patamar de diligência na relação entre empresas. Um patamar em que a transparência é construída não apenas com base em declarações, mas sustentada por dados concretos e conectados à realidade do comportamento empresarial.