Migalhas Quentes

Resultado do sorteio da obra "O Direito e a Copa do Mundo de Futebol"

Veja quem ganhou a obra coletiva "O Direito e a Copa do Mundo de Futebol".

22/7/2013

A obra coletiva "O Direito e a Copa do Mundo de Futebol" (Livraria do Advogado – 230p.), coordenada por Jader Marques e Maurício Faria da Silva, é a contribuição doutrinária de um seleto grupo de advogados ao bom entendimento dos direitos estampados na organização da Copa do Mundo. Três migalheiros serão premiados pela RedeJur - Associação de Escritórios de Advocacia Empresarial.

O Brasil se prepara para sediar a 20 Copa Mundo FIFA em 2014. A primeira competição oficial da Federação, idealizada por Julio Rimet, aconteceu em 1930, no Uruguai. Nesses 84 anos que separam a pelota de couro feita à mão da alta tecnologia empregada na fabricação de uma bola, o futebol se tornou um vultoso e rentável negócio. O Ministério dos Esportes sinaliza que a Copa de 2014 vai movimentar R$ 110 bilhões no Brasil entre impostos diretos e tributos. Estima-se que o evento deva atrair cerca de 600 mil turistas estrangeiros que irão desembolsar aproximadamente R$ 4 bilhões. Já o turista brasileiro irá circular pelo país em massa. Serão 3 milhões de pessoas que aproveitarão a Copa para viajar e essa movimentação vai favorecer a economia do país em R$ 5, 5 milhões. Ainda é possível somar a este montante todo o recurso investido em obras de infraestrutura pública, privada e no setor de serviços. A previsão para área de marketing é de 700 milhões de reais. Nenhum empresário quer perder o filão da Copa.

Mas nem tudo é Bossa Nova no país do futebol. Há uma parcela da sociedade que é radicalmente contra a realização da Copa no Brasil. E as alegações são as mais diversas. A mais disseminada se refere aos investimentos de recursos da União para a recuperação e criação de estádios. O medo aqui é que este dinheiro sirva para criação de gigantescos "elefantes brancos", como aconteceu com o estádio Green Point, construído especialmente para a Copa de 2010 na África do Sul. O suntuoso estádio custou 2 milhões de dólares e após o torneio mundial da FIFA não recebeu mais nenhum jogo e não gerou mais renda. Ao contrário, a manutenção dele custa anualmente 15 milhões de dólares aos cofres públicos da nação africana. E clara a preocupação de uma parte da população brasileira com o desperdício de recursos da União e o desvio de verba.

Nesse contexto de expectativa, a REDEJUR — Associação dos Escritórios de Advocacia Empresarial —, lança a terceira edição do seu anuário trazendo o debate para o campo do Direito, nos mais diversos âmbitos. Seguindo a tradição de publicar, anualmente, uma coletânea de artigos produzidos pelos associados da entidade, a REDEJUR realiza alguns de seus mais importantes objetivos estatutários: estimular seus integrantes ao aperfeiçoamento intelectual, promover o debate a respeito dos mais importantes temas jurídicos da nossa sociedade, gerando o intercâmbio com os operadores do direito do Brasil e do Exterior.

Sobre os coordenadores :

Jader Marques é advogado criminalista, especialista e mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS. Doutorando em Direito pela UNISINOS. Conselheiro do Instituto Transdisciplinar de Estudos Criminais.

Maurício Faria da Silva é advogado em SP. Pós-graduado em Interesses Difusos, coletivos e Metaindividuais pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo. Pós-graduado em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra e pelo IBCCRIM.

 

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Ganhadores :

Alexandre Pereira de Souza, advogado da Yamaha Motor da Amazônia, de São Bernardo do Campo/SP;

Marcelo Cavichio Unti, advogado do Comitê Paulista da Copa do Mundo, de São Paulo/SP; e

Carlos Teofilo Mansur, advogado no Rio de Janeiro/RJ.
 

 

 

 

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