No Brasil, o segmento de papel e celulose tem grande eficiência de mercado, fazendo com o país seja referência mundial. Não á toa, no último levantamento da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), o Brasil se manteve como segundo maior produtor de celulose, atingindo 19,7 milhões de toneladas fabricadas em 2019.
Mas não por isso o setor deixa de enfrentar desafios e a logística é um deles. De acordo com estudo da Fundação Dom Cabral (FDC), divulgado pelo jornal Valor Econômico, em 2020, os custos logísticos no Brasil para o setor industrial tiveram alta de 42% de janeiro a maio em comparação anual, saltando de 12,37% do faturamento bruto para 17,56% do PIB industrial.
Além disso, nos últimos 20 anos o investimento em infraestrutura representou apenas 2,18% do PIB, segundo a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Dados do Portal de Infraestrutura também revelam que dos R$ 22,1 bilhões destinados para investimentos em logística, apenas R$ 7,9 bilhões são investidos em melhorias de portos, aeroportos, rodovias e hidrovias.
Com atuação global, uma das maiores multinacionais do setor de papel e celulose do mundo, a Paper Excellence lida com diferentes realidades nas regiões onde tem operação e investe constantemente em todas as suas plantas para oferecer produtos com a melhor relação custo-benefício para clientes dos quatro cantos do planeta.
Não é segredo que uma logística eficiente significa o sucesso de um negócio. Qualquer companhia, para ter sucesso, deve saber implementar estratégias capazes de driblar as dificuldades de armazenagem, distribuição e entrega de produtos.
No caso do setor de papel e celulose não é diferente e o foco em logística deve ser redobrado. Não apenas porque o setor é um gigante em expansão, mas porque tem uma cadeia produtiva extensa. Ela tem início na floresta e termina no escoamento de uma grande variedade de produtos essenciais para o dia a dia de empresas e consumidores finais, o que demanda um planejamento logístico detalhado e estratégico.
“Nossa equipe de logística oferece soluções inovadoras, a partir do gerenciamento do fluxo de mercadorias utilizando várias modalidades de transporte, como marítimo, ferroviário, barcaça e caminhão”, diz Cláudio Cotrim, diretor-presidente da Paper Excellence no Brasil.
Em suas unidades, a Paper Excellence é responsável pela produção de diversos componentes celulósicos, usados para a produção de papeis e itens muito presentes em nosso cotidiano como papéis para escrita e impressão, embalagens, toalhas e lenços, papeis higiênicos, dentre outros.
Atualmente, a empresa em mais de 50 países, nos cinco continentes do planeta. E a logística da companhia envolve cerca de 5 milhões de toneladas de celulose e papel que são fornecidos para 40 países da América do Norte, Europa, Oceania, África e Ásia.
Os principais mercados consumidores da operação Brasileira, localizada em três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, são a China, a Áustria e os Estados Unidos.
As características do processo de logística estão diretamente associadas à localização da base industrial e das fontes de suprimento. Para o escoamento mais eficiente dos produtos, as empresas do setor frequentemente adotam a integração dos modais marítimo, rodoviário e ferroviário.
De acordo com Cotrim, todas as plantas da Paper Excellence procuram desenvolver um modelo que promova sinergia entre a logística de insumos e a expedição do produto acabado. Em uma das fábricas da companhia localizada no Canadá, por exemplo, a empresa conta com um Centro de Distribuição que recebe os produtos por barcaça coberta, trem e caminhão. De lá, são embarcados em média 400 contêineres por semana.
A eficiência do modelo logístico de uma corporação tem reflexo direto na qualidade de entrega e do preço do produto. Não por acaso, é cada vez maior o investimento das empresas, independentemente do setor, na área de logística.
Diante da complexidade e da extensão da cadeia logística do setor de papel e celulose, as empresas desse segmento estão entre as que mais investem na área.
“Para evitar qualquer contratempo, temos especialistas em logística em todos os pontos da cadeia de abastecimento. Diariamente, eles revisam nossos planejamentos e resolvem desafios com decisões apropriadas para garantir que nossos produtos sejam entregues sem danos e dentro do prazo aos nossos clientes”, revela Cotrim. “Além disso, privilegiamos modelos de transporte econômicos e sustentáveis para reduzir nossa pegada de carbono.”
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Fontes
- Paper Excellence
- Relatório Ibá 2020
- Fundação Dom Cabral