A Shell Brasil fará um aporte de US$ 40 mi, aproximandamente R$ 200 mi, na Carbonext, líder em projetos de créditos de carbono. A empresa, que desenvolve projeto de crédito de carbono com forte atuação na Floresta Amazônica, anunciou que utilizará o recurso para investimento em tecnologia para os projetos de preservação florestal e para o desenvolvimento de novas áreas de negócios, como bioeconomia e reflorestamento. Com o negócio, a petrolífera entra nesse ramo visando a atingir a meta global de se tornar carbono neutro em 2050.
O movimento acontece em meio aos compromissos cada vez maiores de empresas com a transição energética e descarbonização de produtos e serviços.
O Trench Rossi Watanabe assessorou a Shell Brasil na aquisição, tornando-se torna-se sócia minoritária da Carbonext. O escritório atuou em todas as etapas da transação, realizou o due diligence e elaborou os contratos relevantes para o deal.
“Conseguimos estruturar a operação a partir de um trabalho em equipe muito bem planejado e executado, o que reafirma a nossa expertise em projetos de alta relevância e complexidade”, comenta Mauricio Pacheco, sócio do Trench Rossi Watanabe que liderou a negociação ao lado da sócia Renata Amaral e com apoio dos associados Fernando Bammann, Munique Stragliotto Isoppo e Alexandre Jabra.
A Carbonext foi assessorada pelo escritório Bronstein, Zilberberg, Chueiri e Potenza, na figura do sócio Pedro Chueri e dos associados Guillermo Hoorn e Karina Margulies.
“Temos um enorme orgulho de poder assessorar clientes com um propósito tão relevante como a Carbonext. Estarmos juntos desde a primeira rodada de captação e ao longo de todo o ciclo de crescimento dos nossos clientes é dos aspectos que mais nos motiva”, afirma Pedro Chueiri.
Os advogados internos que conduziram a operação foram Vitor Falcone e Bernardo Correia, da Shell, e Franciele Salvador, da Carbonext.