Temas que envolvem questões climáticas, sociais, de diversidade e sustentabilidade vêm ganhando cada vez espaço no mercado, nas mídias e nas corporações. Atento a esse cenário e às necessidades a partir dessa nova demanda, o advogado e doutor em Direito Processual, Irapuã Santana, acaba de assumir uma nova consultoria especializada na implementação de uma metodologia com foco em ESG (sigla em inglês que representa a responsabilidade socioambiental e de governança em organizações públicas de privadas). O serviço integra uma nova área estratégica do Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonça & Associados, o BFBM, escritório no qual Irapuã acaba de tornar-se sócio.
A proposta apresentada por Irapuã Santana inicia com um diagnóstico geral e o mapeamento de potenciais gargalos nas organizações. Posteriormente, de acordo com a realidade de cada instituição, a equipe da advocacia irá atuar para construção de caminhos necessários para implementação da agenda ESG, incluindo o processo para sensibilização e conscientização de toda a equipe que integra a corporação.
O profissional, que também atua como professor, pesquisador, e em pautas que envolvem questões sociais, identificou, ao longo de sua carreira, a necessidade de um serviço especializado para que as empresas consigam, de fato, colocar em práticas as previsões do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), firmado pelo Brasil para o alcance de objetivos de desenvolvimento sustentável em âmbito mundial.
De acordo com Santana, ainda há muitos desafios a serem superados, entretanto, os avanços estimados são ainda maiores em médio e longo prazo. Segundo o Irapuã, há ganhos como um todo, desde o melhor uso de recursos naturais, o bem-estar dos colaboradores até o desenvolvimento econômico da corporação. "Um dos grandes objetivos desse trabalho é incluir as práticas dentro da cultura organizacional de forma permanente", enfatiza.
Para o advogado, o futuro das empresas passa por essa transição que necessita da incorporação assertiva das práticas ESG. "A iniciativa trata-se de um passo fundamental para a credibilidade e sustentabilidade das instituições no país, e, ainda mais, para aquelas que querem expandir suas atividades para o exterior", conclui.