Com a incorporação da tecnologia no Direito, o software jurídico tornou-se uma ferramenta cada vez mais necessária e até obrigatória no dia a dia dos escritórios de advocacia. Os primeiros programas surgiram no Brasil há pouco mais de três décadas, inicialmente realizando controle de processos. Com o passar dos anos, evoluíram e incorporaram novos recursos, incluindo até inteligência artificial em suas plataformas, a ponto de se transformarem em soluções de gestão.
Diante dos avanços tecnológicos e seus impactos no mercado, muitos escritórios sentiram a necessidade de mudar de software, para utilizarem um modelo mais avançado e robusto, com benefícios que proporcionem um trabalho mais qualificado, refletindo em avanços nos negócios. Entre os recursos estão a entrega de relatórios automatizados e com dados estratégicos, integração entre processual e financeiro, maior controle para que o escritório não perca prazos, entre outros.
Com o desejo de mudança, pode surgir uma insegurança no momento de levar para a nova plataforma todos os dados gerados no sistema anterior, um processo conhecido como migração. Marcelo Alves Cavalcante, sócio-diretor do escritório Abdalla e Landulfo Advogados (com unidades em São Paulo e Belo Horizonte) passou por isso quando decidiu mudar de software jurídico. “Tínhamos uma necessidade de mercado. O primeiro passo foi a migração, que é um desafio para toda e qualquer empresa jurídica”, afirma. “Tínhamos 200 mil processos para migrar. Se cada um desses processos desse um problema, teríamos 200 mil problemas para resolver. Antes de migrar, realizamos entrevistas e analisamos 16 sistemas. Escolhemos pelo CPJ-3C, da Preâmbulo Tech”, completa.
O advogado relata que o processo de migração foi feito de forma eficiente e segura, em parceria com a desenvolvedora do software, Preâmbulo Tech, que deu o suporte necessário. “Migramos 200 mil processos. Não houve nenhuma perda de prazo processual e nem de prazo contratual”, relata.
Após a migração, o escritório pôde fazer uso de novos recursos proporcionados com a mudança, em especial a automação aplicada da publicação ao protocolo. “Eu hoje tenho um sistema que através de inteligência artificial me entrega a classificação da publicação, me diz o que deve ser feito e permite um encadeamento de tarefas a serem realizadas. O sistema trabalha automaticamente com workflow, tomando conta da operação para mim. E qual o principal ganho? Eu tenho assertividade, qualidade e tranquilidade”, avalia.
Ganhos de produtividade
O escritório Carvalho e Dutra Advogados Associados, de São Paulo, também decidiu mudar de software para o CPJ-3C e relata uma experiência positiva no processo de migração. “Tivemos o suporte necessário e fomos orientados sobre todos os procedimentos para uma migração completamente eletrônica, sem necessidade de fazer migração manual. A Preâmbulo Tech realizou treinamentos e consultorias sobre a implementação, de acordo com as nossas necessidades, além de ter conhecimento sobre o sistema antigo utilizado no escritório, e esta experiência proporcionou maior agilidade no processo”, comenta Carlos Fagundes, administrador contratado pelo escritório para avaliar e melhorar seus processos internos.
Carlos Fagundes afirma que com a implementação do software se refletiu na otimização do tempo dos profissionais e nos resultados. “O escritório alcançou mais de 35% de ganho em produtividade no tempo de análise e execução de um processo”, aponta.
O processo de migração, quando feito com o suporte adequado, resulta em um procedimento seguro e eficiente para uma mudança de software bem-sucedida. “É um procedimento que envolve variáveis de um caso para outro, como a quantidade de dados a serem migrados, o tipo de software anterior, entre outras características”, comenta Andreia Andreatta, diretora de Marketing e CS da Preâmbulo Tech. “Nosso time tem experiência e know how neste processo, para que o escritório de advocacia tenha tranquilidade na mudança de software e possa usufruir de recursos proporcionados pela nova tecnologia, tais como automação de tarefas via workflow, inteligência artificial para classificar publicações e relatórios adequados de acordo com as demandas da operação, só para citar alguns exemplos”, completa.