Ao final da audiência realizada nesta segunda-feira, 9, no STF — ocasião em que foram interrogados os dois primeiros réus do "Núcleo 1" da suposta trama golpista, Mauro Cid e Alexandre Ramagem —, o advogado do general Augusto Heleno, Matheus Milanez, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes que a sessão marcada para terça-feira, 10, tivesse início às 10h, em vez das 9h originalmente previstas.
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O motivo, segundo o defensor, era o adiantado da hora e a necessidade de descanso após o longo dia de trabalhos.
"São quase 20 horas da noite. A audiência amanhã se inicia às 9. Considerando que nós temos que chegar meia hora antes. Nós só viemos num carro. Eu ainda preciso levar o general pra casa. Preciso ir para a minha casa. Eu minimamente quero jantar, Excelência, porque eu só tomei café da manhã quase", relatou.
"Imagine eu", respondeu Moraes.
Apesar da insistência de Milanez, que reforçou que começar às 10h daria pelo menos uma hora a mais de descanso e melhoraria a logística, o pedido foi indeferido pelo ministro.
"Vamos ver se nós terminamos amanhã. Daí o senhor tem quarta-feira pra tomar um belo brunch. Quinta-feira, um jantar, que é Dia dos Namorados. Sexta, dia de Santo Antônio. O senhor comemora também na quermesse", completou Moraes.
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