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Norte-americano vira réu por agredir namorada com 20 socos em 19 segundos

Em audiência, juízo negou devolver documento e manteve medida até concluir a instrução, citando gravidade do caso.

12/12/2025
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O norte-americano Eric Christian Hernandez, de 24 anos, virou réu após a Justiça do Rio de Janeiro/RJ receber denúncia do MP/RJ por agressão contra a namorada, de 22 anos, também do mesmo país, no elevador de um prédio em Botafogo, zona sul de Rio de Janeiro/RJ.

O caso foi registrado por câmeras de segurança do edifício. Em um intervalo de apenas 19 segundos, Eric desferiu mais de 20 socos no rosto e na cabeça da namorada. A vítima ficou com vários hematomas na cabeça e ferimentos graves no rosto. Os dois se relacionavam havia cerca de cinco anos.

A denúncia foi apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça junto aos I e V Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital. Consta que o casal estava hospedado em um apartamento alugado por temporada, por meio de aplicativo, durante viagem turística ao Brasil.

Turista norte-americano vira réu por agredir namorada a socos no Rio.(Imagem: Reprodução)

Após o episódio, policiais militares foram acionados, prenderam o agressor em flagrante e o conduziram à Deat - Delegacia Especial de Atendimento ao Turista. Na denúncia, o MP/RJ também requereu a fixação de indenização pelos danos causados à vítima.

Na última terça-feira, 9, o réu participou de audiência de instrução no I Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital. Depois da prisão em flagrante, Eric foi colocado em liberdade, mas teve o passaporte retido por determinação da Justiça.

A defesa solicitou a devolução do passaporte, mas o pedido foi negado, devido à gravidade do crime e à necessidade de conclusão da fase de instrução do processo. Agora, a Promotoria de Justiça aguarda a inclusão das próximas diligências determinadas em juízo para prosseguimento do processo.

Ao final, ficou definido que a denúncia do MP/RJ foi recebida, Eric Christian Hernandez passou à condição de réu e o passaporte seguirá retido até a conclusão da instrução, além de permanecer em análise o pedido de indenização pelos danos relatados.

O caso tramita sob segredo de Justiça.

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