Congonhas
Por conta disso, explicou o ministro, as companhias aéreas terão de se adaptar por meio da redução do peso das aeronaves, o que poderá acarretar em menos passageiros por vôo. Sobre o assunto, leia abaixo nota divulgada pelo Ministério.
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Nota à Imprensa
A segurança é o objetivo permanente e primordial que orienta as ações em relação à aviação civil.
O Ministério da Defesa realizou estudos no Aeroporto de Congonhas com o objetivo de assegurar o princípio essencial de prestar o serviço público de forma adequada e de permitir que os passageiros viajem com tranqüilidade.
Os estudos realizados apontaram a necessidade de criação de áreas de escape.
Tais áreas proporcionarão maior segurança para o pouso e decolagem das aeronaves, com uma área adicional de pista, que pode ser utilizada quando de algum problema.
As áreas de escape a serem implantadas reduzirão a extensão utilizável para pouso e decolagem.
A área de pouso e decolagem da pista principal passará de 1.940 metros, para 1.640 metros, e a pista secundária de 1.435 metros para 1.195 metros.
Ter-se-á, assim, um aumento significativo do grau de segurança já existente.
Não será mais permitido, na pista secundária, o pouso de aeronaves de grande porte (categorias 3 e 4).
A pista principal terá restrições de pouso e decolagem em dias de chuva.
Por tudo isso, será necessário que algumas companhias aéreas alterem a configuração das aeronaves utilizadas e/ou reduzam o seu peso.
Em síntese, a implantação da área de escape fará com que:
(a) Congonhas passe a contar com uma área de escape para eventualidades no pouso e na decolagem e
(b) as companhias aéreas tenham que se restringir a operações com aviões que se enquadrem nos novos tamanhos de pista.
Estas medidas estão na linha do nosso compromisso com a segurança.
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