Exame de Ordem
Presidente da OAB/SP Luiz Flávio Borges D'Urso apóia exigência de exame de ordem para novos delegados
Para o presidente da OAB/SP, o Exame de Ordem convive com o mito de que é difícil, quando na verdade, é criterioso. "É a má qualidade do ensino jurídico que se reflete diretamente no índice de reprovação de inscritos nos exames da OAB. Por isso, não recuo um milímetro na formatação atual do Exame, que deve ser mantido como está, servindo para avaliar se o bacharel reúne condições mínimas para atuar como advogado. O índice de reprovação apenas reitera a absoluta necessidade de sua manutenção", avalia D'Urso.
No entender do presidente da Seccional Paulista o critério escolhido pela cúpula da Polícia Civil é uma homenagem à OAB/SP e ao Exame de Ordem, que poderia ser adotado também pela Magistratura e pelo MP, que exigem para o bacharel que presta seus concursos de ingresso apenas 3 anos de prática jurídica. "Temos certeza de que essa proposta, se aplicada, terá efeitos benéficos nos serviços prestados pelos operadores do Direito e pelos delegados", afirma D'Urso.
A proposta de adoção do Exame de Ordem para novos delegados integra o anteprojeto de reestruturação da Polícia Civil e está sendo analisado pelo governo Serra, devendo seguir posteriormente para a Assembléia Legislativa do Estado.
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