Editorial

8/12/2016
Alexandre de Macedo Marques

"A coleção de 'achismos' colhidos na imprensa pela habilidade do Migalhas em lançar mão de qualquer coisa para reforçar suas simpatias, é lamentável (Migalhas 4.003 - 7/12/16 - "Editorial" - clique aqui). Os esforçados escrevinhadores, promovidos pelo Migalhas a juristas fidedignos, são manjadíssimos figuraças da quinta coluna esquerdo-lulopetista que ainda sofre de amarga indigestão do despejo da esquerda do poder. E não têm pejo em usar seus dotes e tiques de ficcionistas para borrar as botas. O seu bestunto, bloqueado pela ideologia, não consegue entender que no plenário do STF não estava em julgamento os feitos e a deplorável figura do sr. Renan Calheiros. Mas realidades de Direito a serem preservadas para o bem de todos, torpe e vilmente espezinhadas pela mente e figura bizarras do ministro Marco Aurélio Mello. Sua liminar, afastando Calheiros da presidência da mesa do Senado, estava baseada em fatos que legalmente ainda não existem. Sua condição de réu e o estabelecimento que um réu não poderia ter o status na linha de sucessão presidencial não existem legalmente. O primeiro por decisão não publicada. O segundo ponto por estar ainda está em julgamento. O fato que, no momento, a maioria de votos registrada para sua aprovação seja uma realidade, não lhe confere existência para servir de base jurídica para nada. Muito menos para liminar em assunto tão delicado; e que deveria sido examinada pelo plenário. Lamentável tudo isso. Especialmente a posição do Migalhas."

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