Circus

22/9/2006
Mário Germano – OAB/GO 10.392

"(Circus 9 – 22/9/06 – clique aqui) 

'A questão, como diz Küng, não está em discutir conceitos. Qualquer um de nós afirmaria o que ele afirmou em seu livro Por que ainda ser cristão hoje?, de que me vali para estas reflexões: "Não deixo absolutamente de reconhecer o fracasso histórico do cristianismo" (sic). Nem por isso ele deixa de propor que continuemos a cristianizar a sociedade em que vivemos.' 

Prezado Sr. Adauto Suannes, Acompanho com grande interesse e admiração sua coluna virtual Circus. Hoje me deparei com reflexivo texto a respeito do desencanto do ser humano com tudo e com todos, exceto consigo mesmo. Admirei a coragem do Pe. Hans Kung ao enfrentar as hipocrisias de sua Igreja. No entanto discordo firmemente da conclusão dele a respeito da matéria, que a mim pareceu pusilânime (atribuindo ao Cristo a responsabilidade pelo uso ruinoso da fé perpetrado por sua própria Ordem): não houve fracasso histórico do cristianismo. Mas houve sim fracasso histórico de todos aqueles - católicos, evangélicos, neopentecostais, espíritas e quejandos - que, não compreendendo a filosofia cristã em sua máxima (amai ao próximo como a si mesmo), buscaram e buscam auferir poder - e dinheiro, ou e principalmente ambos - com os ensinamentos superiores recebidos Daquele que foi somente amor! Fraterno abraço do leitor,"

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