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Falência | ITA

MP/SP pede à Justiça falência do Grupo Itapemirim

Também foi solicitado bloqueio de bens do principal sócio da empresa. Em dezembro, o Grupo se envolveu em polêmica ao paralisar as operações da companhia aérea.

Da Redação

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Atualizado às 09:20

O MP/SP pediu à Justiça a decretação de falência do Grupo Itapemirim, empresa responsável pela ITA - Itapemirim Transportes Aéreos. O pedido foi feito no fim de dezembro, depois que a empresa suspendeu todas as operações, deixando passageiros sem voos em todo o país. O MP solicitou ainda o bloqueio de bens e o afastamento do principal sócio da empresa.

 (Imagem: Divulgação)

Ministério Público pede falência do Grupo Itapemirim.(Imagem: Divulgação)

Caso

A empresa anunciou a suspensão de suas operações na noite do dia 17 de dezembro. Na ocasião, o grupo informou que a paralisação era temporária, motivada por uma reestruturação interna. Dias depois, a Fundação Procon decidiu aplicar uma multa à empresa por sequer ter prestado assistência aos passageiros diante do cancelamento dos voos.

Após os problemas no transporte aéreo, a Itapemirim anunciou também, no final de dezembro, que iria retirar linhas de ônibus e reduzir a quantidade de cidades atendidas em suas rotas rodoviárias. O conglomerado está em recuperação judicial desde 2016.

Defesa

Por meio de nota à Agência Brasil, o Grupo Itapemirim informou que as acusações que motivaram o MP para o pedido de falência são "fantasiosas".

"O promotor não apresenta provas das acusações que faz, visto que, em toda a ação, o órgão apenas suscita dúvidas quanto à lisura da administração do Grupo Itapemirim."

De acordo com o documento, a empresa finaliza alegando que "os fatos que envolvem a ITA não podem ser levados ao processo de recuperação judicial da Viação Itapemirim, pois são distintos. No momento em que o Brasil atravessa enormes dificuldades sustentadas por uma pandemia que assola a economia e ameaça acabar com os empregos que ainda existem, sendo milhares deles garantidos por este grupo, é inconcebível que os órgãos públicos sejam usados para arruinar ainda mais a situação."

Informações: Agência Brasil.

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