Justiça paulista nega extinção da Gaviões da Fiel

A 31ª vara Cível do fórum João Mendes negou pedido do MP/SP de extinguir a Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians. O órgão pedia a dissolução de outras cinco torcidas organizadas, além da proibição dos sócios de frequentar praças esportivas. As ações foram movidas após a morte de dois membros de torcida organizada do Palmeiras em confronto com a Gaviões.

O juiz Luiz Fernando Cirillo declarou que, "lamentavelmente, a ocorrência de mortes relacionadas com atividades das torcidas de futebol não é novidade para que a prestação jurisdicional liminar constitua solução eficaz".

Além da Gaviões da Fiel, constam nas ações as torcidas Mancha Alviverde, do Palmeiras, Serponte e Jovem Amor Maior, da Ponte Preta, e Guerreiros da Tribo e Fúria Independente, do Guarani, por envolvimento em atos de violência. Os pedidos de extinção das outras torcidas citadas nas ações do MP/SP ainda não foram analisados.

Liminar

O presidente da Gaviões da Fiel, Antonio Alan Souza Silva, conhecido como Donizete, teve liminar em HC concedida em seu favor pela 15ª câmara Criminal do TJ/SP. De acordo com a decisão, do desembargador Walter de Almeida Guilherme, ele poderá responder em liberdade até o julgamento do mérito do recurso. Ele teve prisão temporária decretada por suposto envolvimento no confronto entre as torcidas, que motivou a ação do MP/SP.