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Promotoria de Roma pede prisão para Cafu

13/6/2006


Cafu


Promotoria de Roma pede prisão para jogador


A promotoria pública de Roma solicitou nesta segunda-feira uma pena de nove a dez meses de prisão para o lateral-direito Cafu, capitão da seleção brasileira, por falsificar documentos, segundo o jornal La Reppublica.


Além disso, a mesma pena foi pedida para outras 13 pessoas - entre elas,a mulher do jogador, Regina, o acionista majoritário e presidente da Roma, Franco Sensi, e o jogador argentino Gustavo Bartelt. O promotor Antonello Racanelli pediu dez meses de prisão para Sensi por falsificar documentos que permitiram ao lateral a obtenção de cidadania italiana, durante sua passagem pela Roma (1997-2003).


Cafu só se manifestou sobre a notícia após o treino de reconhecimento do gramado do estádio de Berlim, onde o Brasil enfrentará a Croácia nesta terça-feira. Não aparentou maior apreensão em seu semblante, mas admitiu que isso não deixa der ser um incômodo.


"Isso não vai me abalar neste momento. Chateia, mas o importante é pensar na estréia. Vamos esperar e averiguar para ter o que falar a mais para vocês. Se eu for me abalar com cada notícia que sai sobre mim, não chegaria até onde cheguei", disse Cafu à emissora Sportv.


Antes disso, Diogo Kotscho, assessor do lateral, disse ao jornal Folha de S. Paulo que ele não havia sido notificado e que só falaria sobre o assunto após tomar conhecimento da decisão judicial.


O técnico Carlos Alberto Parreira mencionou o assunto em sua entrevista coletiva no estádio Olímpico de Berlim: "Estamos há quatro semanas aqui (na Europa) e isso só repercutiu hoje. Não vai nos desesperar e o assunto está sob controle. Conversei com o Cafu e ele está tranqüilo".


O atleta ganhou cidadania italiana por causa da suposta ascendência de Regina, sua mulher. Segundo a promotoria, porém, a ascendência é falsa.


Por sua vez, o dirigente foi absolvido por falta de provas no caso envolvendo Bartelt, na tentativa de conseguir um passaporte da União Européia para o argentino.


O caso remonta a maio de 2004, quando Sensi, Cafu, Bartelt e outras sete pessoas foram levadas a julgamento após um recurso apresentado pela promotoria a uma decisão absolutória em janeiro de 2003.


A investigação do Ministério Público do país acerca de passaportes falsos para jogadores inscritos no Campeonato Italiano vem desde 2001.
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