Migalhas Quentes

CNJ entrega premiação Conciliar é Legal

As 12 categorias foram distribuídas terça-feira, 6.

9/2/2018

Os vencedores da oitava edição do Conciliar é Legal receberam nesta terça-feira, 6, o prêmio do CNJ. A cerimônia contou com a presença da presidente da casa e do STF, ministra Cármen Lúcia.

Em sua fala, a ministra agradeceu todos os participantes e reforçou como eles têm ajudado na cultura de pacificação. "Eu só tenho a agradecer a todos que participaram dessa premiação, foram mais de 80 inscritos, eles estão ajudando a atender melhor o cidadão, principalmente aquele que procura o judiciário em busca de uma solução pacífica", afirmou.

O evento também contou com a presença da coordenadora do Comitê Gestor do Movimento pela Conciliação no CNJ, conselheira Daldice Santana, que avaliou o crescente número de inscrições. Para ela, os números demonstram que o Judiciário e a sociedade vêm evoluindo, ano a ano, no caminho da busca pela pacificação social.

"O prêmio é uma forma de apoiarmos e divulgarmos projetos criativos e eficientes, que contribuam para a resolução dos conflitos sociais", disse. Para a conselheira, basta uma rápida leitura das práticas premiadas para confirmar "a excelência" do Prêmio Conciliar.

Foram 12 categorias, entre elas os tribunais que alcançaram os maiores índices de conciliação nos 12 meses anteriores à campanha e os tribunais que mais conciliaram durante a Semana Nacional de Conciliação, ocorrida em 2017. Para o coordenador da Câmara de Conciliação e Mediação Vamos Conciliar Pedro Samaroine, o prêmio Conciliar é Legal é uma excelente iniciativa do CNJ.

"Esse prêmio busca estimular e disseminar a cultura dos métodos consensuais de resolução de conflitos e os números mostram como a sociedade está evoluindo e aceitando a solução pacífica de conflitos."

Prêmio Conciliar é Legal

O prêmio Conciliar é Legal está alinhado à resolução do CNJ 125/10, que dispõe sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesse no âmbito do Poder Judiciário. Dentre os critérios analisados, estão: eficiência, restauração das relações sociais, criatividade, replicabilidade, alcance social, desburocratização e satisfação do usuário.

Lançado em 2010, ele tem como objetivo identificar, disseminar e estimular ações de modernização na Justiça, sobretudo aquelas que contribuem para a pacificação de conflitos. Pode participar do Prêmio os tribunais, magistrados, instrutores de mediação e conciliação, instituições de ensino, professores, estudantes, advogados, usuários, empresas ou qualquer ente privado, mediante a apresentação de práticas autocompositivas executadas individualmente ou em grupo.

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