Migalhas Quentes

CIESP pede investigação sobre cartel à SDE

13/11/2006

Frete Marítimo

 

CIESP pede investigação sobre cartel à SDE

 

O Ciesp entrouno dia 9/11 com uma representação na SDE do MJ, pedindo uma investigação sobre a possibilidade de formação de cartel por parte de operadoras de frete marítimo que operam no Brasil. Desde meados de setembro o Departamento de Comércio Exterior (Decex) do Ciesp vinha sendo procurado por empresas associadas à entidade com denúncias de que os quatro maiores armadores anunciaram aumentos semelhantes nos custos do frete e em datas coincidentes.

 

Na segunda metade de outubro, a entidade foi procurada por representantes de umas das operadoras, e uma reunião com a presença do presidente da empresa no Brasil e mais de 120 associados afetados foi realizada. Apesar da iniciativa, não houve acordo que reduzisse ou mesmo cancelasse o aumento, e o Ciesp deu prosseguimento à ação.

 

Humberto Barbato, diretor do Decex, espera que as empresas de navegação expliquem adequadamente o porque é necessário o aumento simultâneo. "É estranho que isso aconteça, num momento em que os preços dos combustíveis estão <_st13a_personname w:st="on" productid="em queda. Além">em queda. Além disso, a principal justificativa dos armadores para o aumento no valor dos fretes é a precariedade da infra-estrutura portuária brasileira, mas essa é uma situação antiga. Não é de hoje que os portos do País encontram-se sucateados", afirmou Barbato.

 

Luís Carlos Galvão, diretor do Departamento Jurídico do Ciesp, disse que os empresários vão "utilizar todas as armas à disposição" para não pagar os reajustes. "Não vamos perder contratos de exportação. Os preços do frete marítimo precisam permanecer em níveis razoáveis para que possamos manter nossos contratos", afirmou.

 

O aumento

 

Durante o mês de setembro, diversos associados do Ciesp receberam comunicados dos quatro maiores armadores informando que, em função do aumento de custos, a partir de 1º outubro, os embarques de carga dos portos brasileiros passariam a custar US$ <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="200 a">200 a mais para contêineres de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="20 pés">20 pés (seis metros) e US$ <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="400 a">400 a mais para contêineres de <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="40 pés">40 pés. As operadoras negam que tenham agido <_st13a_personname w:st="on" productid="em conjunto. Nos">em conjunto. Nos cálculos do Ciesp, o reajuste foi de 18% , <_st13a_personname w:st="on" productid="em dólar. Em">em dólar. Em junho e em julho, o preço do frete já havia sido reajustado em 12%.

 

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