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Justiça Militar decreta prisão de PM que jogou jovem de ponte em SP

Corregedoria da Polícia Militar havia solicitado a prisão do soldado acusado.

5/12/2024

A Justiça Militar de São Paulo decretou, nesta quarta-feira, 4, a prisão preventiva do soldado Luan Felipe Alves Pereira, 29, acusado de jogar um jovem de uma ponte durante uma abordagem policial na madrugada de segunda-feira, 2, no bairro Cidade Ademar, zona sul de São Paulo.

A decisão se deu após pedido de prisão do agente pela Corregedoria da Polícia Militar.

O policial foi detido e encaminhado ao presídio militar Romão Gomes, conhecido como Barro Branco, na capital paulista.

Entenda

O caso teve início quando policiais do 24º Batalhão da Polícia Militar deram ordem de parada a duas pessoas em uma motocicleta. Após a recusa dos ocupantes em obedecer, houve uma perseguição.

Um dos jovens foi detido, enquanto Marcelo do Amaral, já dominado pelos policiais, foi arremessado da ponte. Ele sobreviveu ao ataque, mas sofreu ferimentos, conforme relatos de testemunhas.

Veja o momento:

Posicionamento

Na terça-feira, 3, a Corregedoria da Polícia Militar afastou Luan Felipe e outros 12 policiais militares que participaram da ação. Todos foram levados à Corregedoria, e a prisão do soldado foi solicitada à Justiça Militar.

"Os 13 policiais envolvidos na ação foram imediatamente afastados de suas funções e respondem a um inquérito policial militar (IPM) conduzido pela Corregedoria da PM. O agente responsável pela agressão foi ouvido e sua prisão foi solicitada à Justiça Militar”, informou a SSP - Secretaria de Segurança Pública em nota.

O caso também é investigado pela Polícia Civil, sob a responsabilidade da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas da 2ª Seccional. Diligências estão em andamento para localizar e ouvir a vítima.

As imagens das câmeras corporais usadas pelos policiais durante a ação estão sendo analisadas para apurar as circunstâncias do ocorrido.

Todos os policiais envolvidos pertencem ao 24º Batalhão da Polícia Militar, em Diadema/SP, região metropolitana de São Paulo.

A SSP destacou que o episódio está sendo tratado com rigor e que tanto a Polícia Civil quanto a Justiça Militar conduzem investigações para elucidar os fatos.

O tribunal não divulgou o número do processo.

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