O Instituto Global ESG e a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária formalizaram, no dia 7/5, um acordo de cooperação geral com foco em ações conjuntas de sustentabilidade, inovação tecnológica e governança no setor agropecuário. A assinatura do termo ocorreu na sede da Embrapa, em Brasília/DF, durante o evento comemorativo dos 52 anos da instituição.
Assinaram o acordo a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o diretor de Governança da Embrapa, Alderi Araújo e o vice-presidente do Instituto Global ESG e sócio-diretor da Arnone Advogados Associados, Sóstenes Marchezine.
"Essa parceria sela um marco na trajetória da sustentabilidade na Embrapa no momento em estamos criando nosso Programa de Sustentabilidade - Embrapa ESG na Prática em cooperação com o Instituto Global ESG para alinhar nossas operações e tecnologias às práticas ESG e aos ODS. O Instituto Global ESG, com sua ampla expertise, nos guiará na identificação de áreas e temas prioritários para o aprimoramento ou desenvolvimento de novas práticas ESG, promovendo uma gestão mais eficiente e responsável em toda a sua estrutura", destacou o diretor de Governança da Embrapa, Alderi Araújo.
"E nós vamos contribuir nas discussões técnicas e embasadas pela ciência para o movimento ESG na Prática, participando dos conselhos, comissões e grupos de trabalho do Instituto e desenvolvendo, em conjunto, projetos voltados à agricultura sustentável e à sustentabilidade", completa.
O acordo simboliza a consolidação de uma parceria estratégica com potencial de gerar resultados relevantes para o setor produtivo. "A parceria com o Instituto Global ESG amplia nossa capacidade de integrar sustentabilidade e práticas ESG no complexo universo da Embrapa, no qual precisamos conectar e construir sinergia entre as áreas e atores relacionados à sustentabilidade no escopo corporativo, e externo", pontuou a supervisora de Sustentabilidade Corporativa, Marisa Prado.
"Essa cooperação estratégica nos permitirá fortalecer nossa cultura de sustentabilidade corporativa e ampliar nosso impacto positivo no desenvolvimento sustentável do agronegócio", finaliza.
O fundador e presidente do Instituto Global ESG, Alexandre Arnone, chairman do Grupo Arnone, sócio nominal e líder da Arnone Advogados Associados, também comentou a relevância da iniciativa:
"Firmar essa parceria com a Embrapa é, sem dúvida, uma das realizações mais significativas da nossa trajetória. Trata-se de unir duas forças que compartilham o compromisso com um Brasil mais sustentável, justo e inovador. É uma honra ver o Instituto Global ESG contribuir ativamente para essa construção".
O vice-presidente do Instituto Global ESG e sócio-diretor da Arnone Advogados Associados, Sóstenes Marchezine, ressaltou a importância estratégica da cooperação institucional ao afirmar:
"Essa parceria com a Embrapa representa um marco histórico para o fortalecimento da agenda ESG no Brasil. Ao unirmos ciência, governança e inovação, damos um passo concreto em direção a soluções aplicáveis, com impacto real no setor produtivo e na formulação de políticas públicas".
"A celebração do acordo marca um novo capítulo na construção de soluções sustentáveis para o Brasil e reforça o papel da ciência, da inovação e da cooperação interinstitucional como pilares de um futuro mais resiliente, ético e alinhado às transformações globais", finalizou Erick Rezende, conselheiro do Instituto Global ESG, secretário de estratégia do movimento ESG na Prática e representante do Instituto S Company e da S Tech.
A programação também marcou a celebração de acordos envolvendo o MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, com a presença do ministro do MDA, Paulo Teixeira; a Finep - Financiadora de Estudos e Projetos, com a presença do presidente da instituição, Celso Pansera e o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social com a presença do presidente do banco, Aloizio Mercadante.
Diálogo pelo Clima
Com a presença de representantes de diversos setores, incluindo poder público, iniciativa privada e cientistas, do Brasil e estrangeiros, o evento contou com o primeiro "Diálogo pelo Clima", que foi aberto pela presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.
A pesquisadora lembrou que a Jornada pelo Clima vem sendo preparada há mais de um ano. "Esta é uma iniciativa emblemática que expressa de forma concreta a responsabilidade com nosso tempo histórico", afirmou.
Massruhá frisou que as mudanças climáticas são um desafio que exige respostas coletivas, o que tem sido buscado pela Embrapa na construção da Jornada pelo Clima, com a promoção de alianças e diálogos intersetoriais. A Embrapa, com mais de 50 anos de atuação e um vasto acervo de pesquisas, tem papel fundamental nesse processo.
De acordo com a presidente, apesar de o Brasil ser um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas, tem condições de liderar globalmente as discussões sobre agricultura sustentável. "A crise climática é, ao mesmo tempo, um desafio e uma janela de oportunidades", pontuou.
COP30
A Jornada pelo Clima terá como auge a COP30, quando a vasta área da Embrapa Amazônia Oriental irá sediar a AgriZone, um espaço que será a casa da agricultura brasileira, com a exposição de soluções sustentáveis desenvolvidas não apenas pela Embrapa, mas por diversos parceiros.
A abertura desta primeira edição dos "Diálogos pelo Clima" contou ainda com a participação do enviado especial para a agricultura na COP30, o ex-ministro Roberto Rodrigues, do ministro em exercício da Pesca e Aquicultura, Édipo Araujo Cruz, do secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária, Pedro Corrêa Neto, e do chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Thomas Patriota.