Migalhas Quentes

A importância do papel do contador no mundo corporativo

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20/9/2007


A presença do contador

A importância do papel do contador no mundo corporativo diante das últimas modificações exigidas das empresas. É o mote de importante texto elaborado pela FISCOSoft Editora com comentários da coordenadora de conteúdo Juliana Ono. Confira abaixo.

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A PRESENÇA DO CONTADOR*

Diante das últimas modificações exigidas das empresas, sobretudo as de micro e pequeno porte, advindas do novo regime de tributação simplificado, o Simples Nacional, ficou evidente e incontestável a importância do papel do contador no mundo corporativo.

O novo regime obrigou as microempresas a tomarem uma decisão em relação ao tratamento tributário adotado por elas, exigindo do contador uma análise do perfil da empresa, a fim de determinar qual o formato de tributação mais adequado.

De posse das demonstrações financeiras, o contador calculou as vantagens ou desvantagens para a migração ou adesão ao novo regime de tributação, que entrou em vigor no dia 1º de julho deste ano.

Ao contrário do que possa parecer, a adesão ao Supersimples, como ficou conhecido o novo regime, nem sempre é garantia de economia no pagamento de impostos. Uma grande parte das empresas de serviços pagará mais impostos se aderir ao Supersimples. Para elas a adoção da nova tributação só seria vantajosa se possuíssem folhas de pagamento superiores a 50% do faturamento.Com o Supersimples, quanto maior o número de empregados contratados, menor é a alíquota do imposto.

Da mesma forma, para atividades ligadas ao comércio e à indústria, a nova legislação traz economia no pagamento de impostos, principalmente pela inclusão do ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços na alíquota única, e da cota patronal do INSS.

Outra questão que o Simples Nacional trouxe é em relação à mudança de critério de obrigação no meio do ano, o que consiste em um exercício com dois critérios distintos de pagamento de impostos, fato não corriqueiro.

Além de questões estratégicas como essa, a presença do contador confere regularidade e legitimidade à atuação da empresa. “Observar datas, prazos e valores que a empresa tem que cumprir para estar sempre em dia com os tributos instituídos pelo governo - Imposto de Renda, Previdência Social, FGTS, Cofins, PIS, ICMS, IPI e outros – costuma ser função do contador”, explica Juliana Ono, coordenadora de conteúdo da FISCOSoft, editora especializada em assuntos fiscais e legais.

Não é demais ressaltar, ainda, que o empresário que conta com um bom assessoramento contábil fica livre para focar sua atuação nas questões táticas do seu negócio. Mas também vale tocar na questão do gerenciamento contábil, ou seja, nos procedimentos de mensuração e análise de dados que podem ser realizados sob medida para que a administração da empresa utilize essas informações financeiras para auxiliar na tomada de decisões e definir ações.

A visão gerencial, aliada a uma atuação contábil precisa só traz vantagens para a empresa. O conceito-chave é entender a contabilidade como um processo fundamental no gerenciamento da empresa, e não só como uma obrigação a ser cumprida”, explica Juliana. “Entretanto, são poucas, ainda, as empresas que já absorveram esse ponto de vista”, ressalva.

O que nos leva a crer que ou as empresas estão deixando de economizar ou estão deixando de lucrar o que poderiam se adotassem uma visão mais sistêmica e menos pragmática em relação às práticas contábeis. Mas nunca é tarde para começar.

* Texto elaborado pela FiscoSoft Editora Ltda

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