OAB/SP
O vazamento não ocorreu dentro da entidade
"Este é um elemento fundamental para a investigação, as cópias das duas páginas com perguntas do número 19 a 30 está impressa no formato gráfico oficial. Portanto, o vazamento se deu no momento da produção e não na OAB/SP, que seleciona as questões a partir de um banco de perguntas e entrega à Vunesp, responsável pela formatação gráfica, reprodução, condicionamento em envelopes lacrados, guarda e distribuição das provas aos 28 locais de aplicação do Exame. Agora caberá à investigação da PF apurar onde aconteceu e quem foi o autor do vazamento", comentou D’Urso. Ele também disse desconhecer detalhes da logística adotada pela Fundação.
O presidente da OAB SP esclareceu que quando as perguntas chegaram no sábado por e-mail, elas tinham sido digitadas pelo promotor, mas que só ontem recebeu do MPF o elemento probatório da prova física - a prova impressa, que o promotor de São Sebastião da Grama teria recebido de um professor de cursinho ou de uma aluna.
O superintendente da Polícia Federal <_st13a_personname productid="em São Paulo" w:st="on">em São Paulo, Jaber Saadi, afirmou que o inquérito solicitado no dia 10/12 pela OAB/SP já foi instaurado e que será presidido pelo delegado Pellegrini. "Espero antes do final do ano uma solução para este inquérito". Saadi ponderou que tem convicção de que há uma quadrilha atuando neste segmento de concursos públicos. "Certamente nenhuma hipótese está descartadas. Todas as possibilidades vão ser investigadas", garantiu.
A Sindicância interna da OAB/SP, presidida pela vice-presidente, Márcia Regina Machado Melaré, também está trabalhando e já ouviu o presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, Braz Martins Neto, único responsável dentro da OAB SP pela seleção de perguntas que constam da prova da primeira fase com 100 questões.
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