Migalhas Quentes

Condenado

O brasileiro Marco Archer, de 42 anos, foi condenado à morte

8/6/2004

Condenado

 

O brasileiro Marco Archer, de 42 anos, foi condenado à morte, nesta terça-feira, por uma corte na Indonésia. Archer estava sendo julgado pelo tráfico de 13 quilos de cocaína.

 

Instrutor de asa-delta e um dos pioneiros do esporte no Brasil, Archer chegou à Indonésia em agosto de 2003. Segundo a acusação, ele levava a cocaína nos tubos da estrutura de sua asa-delta.

 

O juiz do caso disse que o Brasileiro era um elo em uma rede internacional de narcotráfico que ameaçava o país. Ele também teria repreendido o brasileiro por ter fugido das autoridades da alfândega quando foi questionado sobre sua asa-delta.

 

Na sua defesa, Archer alegou ter sido levado ao tráfico movido pelo desespero por causa de dívidas hospitalares contraídas em Cingapura, em 1997 - na ocasião, ele sofreu um acidente no qual fraturou o tornozelo, o fêmur, a bacia e teve rompimento do intestino.

 

Para tentar livrá-lo da pena máxima, a defesa afirmou que ele era réu primário e que cometeu um crime ocasional. A promotoria, entretanto, apontou diversos agravantes, como a fuga e a grande quantidade de droga apreendida. Uma grande campanha do governo da Indonésia contra as drogas, lançada em 2000, também foi usada pela promotoria como um fator em favor de uma condenação dura.

 

Desde que o governo indonésio lançou essa campanha contra o tráfico, dos 24 condenados pelo crime, 21 receberam a sentença de morte e três a pena de prisão perpétua. Nenhum dos condenados, entretanto, foi executado até hoje. As execuções são realizadas por um pelotão de fuzilamento, mas há um longo prazo para recursos.

 

A Indonésia não tem a tradição de executar muitos dos seus condenados. Desde que conquistou a independência, em 1945, dos mais de 70 condenados à morte, apenas 11 tiveram a sentença cumprida.

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