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Placas frias

Juíza é afastada por usar placas frias da PF

25/6/2004


Juíza é afastada por usar placas frias da PF


Denunciada pelo MPF por usar placas reservadas da PF em seus carros particulares, a juíza federal Adriana Pillegi de Soveral, da 8 Vara Criminal Federal de SP, foi afastada ontem de suas funções pelo órgão especial do TRF. A decisão foi por 12 a 3. A sessão do julgamento foi secreta. Ainda cabe recurso.

A suspeita de que Adriana usava placas frias foi levantada pela PF na Operação Anaconda. O tribunal também acusou os juízes João Carlos da Rocha Mattos e Casem Mazloum, investigados pela Anaconda, de envolvimento com o uso ilegal de placas. No caso de Mattos, o TRF entendeu, por 15 a zero, que ele beneficiou-se do esquema. O tribunal também considerou que Mazloum usou placas frias, mas, na avaliação de seu caso, o resultado foi 12 a três.

Numa conversa gravada entre o agente federal César Herman e Mattos, o juiz pergunta se seriam quatro placas, "duas deles, uma de Casem e outra da juíza Adriana". Mattos e Herman estão presos. A Procuradoria da República em SP afirma que o uso de placas serviria para evitar multas. Em junho de 2003, o STF negou o trancamento da investigação pedido por Adriana.

Adriana foi denunciada ainda por prevaricação e corrupção passiva nos despachos dados no processo que envolve o ex-prefeito Paulo Maluf. O MP alega que ela usava diversos instrumentos para retardar o andamento da ação.

O TRF-3 rejeitou a denúnica por prevaricação. A acusação de corrupção passiva ainda não foi levada a julgamento pelo juiz Néri Júnior, do mesmo tribunal.

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