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CPI das Escutas ouve empresário, policiais e desembargador

A CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas ouve nesta semana o empresário Paulo Roberto Franco Marinho, dois policiais rodoviários federais do Espírito Santo e o corregedor-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter.

27/5/2008


Interceptações

CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas ouve empresário, policiais e desembargador

A CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas ouve nesta semana o empresário Paulo Roberto Franco Marinho, dois policiais rodoviários federais do Espírito Santo e o corregedor-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter.

A primeira reunião, em que será ouvido Paulo Roberto Franco Marinho, está marcada para hoje, às 14h30, no plenário 6. O empresário foi chamado por ter sido vítima de escuta telefônica clandestina em conversas que tratavam de disputas empresariais no setor de telefonia - envolvendo o grupo de telecomunicações canadense TIW e o Banco Opportunity. Em reportagem publicada em 27/6/01, a revista Veja divulgou trechos dessas escutas, <_st13a_personname w:st="on" productid="em que Marinho">em que Marinho falava com o empresário Nelson Tanure e com o jornalista Ricardo Boechat.

O empresário processou a revista por danos morais, mas a ação foi julgada improcedente pela juíza Daise Fajardo Nogueira Jacot, da 15ª Vara Cível de São Paulo. Em decisão de janeiro de 2008, a juíza considerou que a condenação da revista implicaria censura. Na ação, movida em conjunto com Nelson Tanure, o empresário reivindicou indenização de R$ 1 milhão à Editora Abril, proprietária da Veja.

O depoimento de Marinho foi sugerido pelo presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba - PMDB/RJ.

Policiais rodoviários

Amanhã, a CPI se reúne para ouvir o policial rodoviário federal Wendel Benevides Matos, lotado na 12ª Superintendência da Polícia Rodoviária Federal, em Vitória/ES, e o policial rodoviário federal aposentado Reinaldo Szydloski, também de Vitória. Na reunião, os dois policiais deverão falar sobre sua atuação em interceptações telefônicas.

Esses dois depoimentos foram solicitados pelo deputado Arnaldo Faria de Sá - PTB/SP. Os policiais serão ouvidos a partir das 14h30, no plenário 11.

Controle de escutas

Na próxima quinta-feira, a CPI ouve o corregedor-geral de Justiça do Estado do RJ, desembargador Luiz Zveiter. Ele falará sobre a implementação de um sistema informatizado para controlar os pedidos de grampo que chegam à Justiça do Rio. O sistema foi inaugurado no último dia 12/5 e permite a padronização dos pedidos.

A reunião com o corregedor foi sugerida pelo presidente da CPI, Marcelo Itagiba. A audiência está marcada para as 10h, no plenário 5.

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