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Principais golpes bancários como se proteger

Principais golpes bancários em 2024 que continuam em 2025: Saiba como se proteger.

25/9/2025

Descubra os 10 golpes mais aplicados contra clientes bancários em 2024 e que seguem em alta em 2025. Veja como funcionam e como se proteger.

Introdução

O ambiente digital trouxe praticidade para nossas vidas, mas também abriu espaço para novas modalidades de fraude. Em 2024, os golpes bancários bateram recorde de registros, segundo levantamento da Febraban - Federação Brasileira de Bancos.

E o alerta permanece: em 2025, esses mesmos golpes continuam fortes, exigindo atenção redobrada de clientes e reforçando o dever de segurança das instituições financeiras.

Neste artigo, você vai conhecer os golpes mais comuns, entender como funcionam, como se proteger e quais são os seus direitos.

Os 10 golpes mais aplicados em 2024 (e que seguem em 2025)

1. Golpe do WhatsApp

2. Golpe da falsa venda

3. Golpe da falsa central telefônica / falso funcionário de banco

4. Phishing (pescaria digital)

5. Golpe do falso investimento

6. Golpe da troca de cartão

7. Golpe do falso boleto

8. Golpe da devolução de empréstimo

9. Golpe da mão fantasma

10. Golpe do falso motoboy

Quadro comparativo: Golpes mais frequentes

Golpe

Onde ocorre mais?

Principal Isca Usada

Como evitar

WhatsApp clonado

Mensagens e contatos

Urgência emocional

Verificação em 2 etapas

Falsa venda

Redes sociais e sites

Preços baixos demais

Comprar apenas em sites oficiais

Falsa central de banco

Ligações telefônicas

Autoridade simulada

Confirmar direto no app/banco

Phishing

E-mails e SMS

Links falsos

Conferir URL e não clicar

Falso investimento

Redes sociais e apps

Promessa de lucro

Verificar registro na CVM

Quem são as vítimas mais frequentes e como reagir imediatamente

Os golpes bancários digitais não escolhem idade, mas alguns perfis são mais visados pelos criminosos:

Empresas também são alvo: Golpes corporativos em alta

Não apenas consumidores individuais sofrem com os golpes bancários digitais: empresas, especialmente pequenas e médias, também estão cada vez mais expostas.

Principais golpes contra empresas

Medidas que empresas podem adotar de imediato

Direitos das empresas vítimas de golpe

Assim como pessoas físicas, empresas também podem pleitear reparação judicial contra instituições financeiras:

Medidas de segurança imediatas

Se você desconfiar ou confirmar que caiu em um golpe:

Reclamações e denúncias formais

Além da segurança imediata, o consumidor deve acionar os canais oficiais de proteção:

Medidas judiciais

Se o problema não for solucionado administrativamente, é possível ingressar com:

Dados relevantes de 2024

Em 2024, os bancos associados à Febraban registraram que Golpe do WhatsApp, Falsa Venda e Falsa Central foram os 3 mais relatados pelos clientes.

Apenas em 2023/2024, as instituições financeiras investiram R$ 5 bilhões em prevenção a fraudes (Febraban, 2025).

Mesmo assim, os golpes continuam em crescimento, mostrando que a conscientização do cliente é a principal barreira contra estelionatários.

Qual a responsabilidade dos bancos?

Pelo CDC (arts. 14 e 17) e pela súmula 479 do STJ, os bancos têm responsabilidade objetiva quando há falha na segurança ou abertura de contas usadas por criminosos.

“As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.” (STJ, súmula 479)

Ou seja, em muitos casos, a vítima pode pleitear indenização por danos materiais e morais.

O que fazer se você foi vítima

Como um advogado pode ajudar

Conclusão

Os golpes bancários digitais estão cada vez mais sofisticados e continuam sendo uma realidade forte em 2025.

Conhecer como funcionam, adotar medidas de segurança e buscar seus direitos são passos essenciais para não cair em fraudes e responsabilizar quem falhou na proteção.

Gutemberg do Monte Amorim
Advogado com LL.M. em Direito Empresarial pela FGV e formação pela PUC-GO. Atuou em instituições como Banco do Brasil, Sinduscon-GO e Grupo Jorlan. Sócio-fundador do Gutemberg Amorim Advogados.

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