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Novo trio anima Foro Regional da Tristeza

Os gansos sinaleiros africanos Cascão e Gisa do Foro Regional da Tristeza ganharam, literalmente, três seguidores na segunda-feira, 24/1. Mônica, Magali e Cebolinha, com apenas 90 dias de vida e recém-chegados de Alegrete, estão sempre no encalço do belo casal branco, onde quer que Cascão e Gisa estejam se alimentando ou se refestelando.

3/2/2011


Depois do Cascão...

Novo trio anima Foro Regional da Tristeza

Os gansos sinaleiros africanos Cascão e Gisa do Foro Regional da Tristeza ganharam, literalmente, três seguidores na segunda-feira, 24/1. Mônica, Magali e Cebolinha, com apenas 90 dias de vida e recém-chegados de Alegrete, estão sempre no encalço do belo casal branco, onde quer que Cascão e Gisa estejam se alimentando ou se refestelando.

O trio de gansos sinaleiros campeiros foi doado por Abel Custódio, pai do juiz Supervisor do Foro, Alex Custódio. Abel também doou Cascão, que foi fazer companhia à Gisa após a morte de Chico.

A ideia de dar os bichinhos de pena marrom surgiu em razão do modo curioso com que o falecido ganso Chico, que habitou o Foro até o ano passado, recebeu Abel na sede. Segundo o magistrado, o animal agiu como se estivesse fazendo as honras da casa.

Inicialmente, conta o juiz, o trio foi adaptado em um espaço cercado. No entanto, como Cascão e Gisa permaneceram ao lado da tela, os campeiros foram soltos. Para o magistrado, o sentimento do casal de gansos é o mesmo que caracteriza o elemento humano dos Juízes e servidores do Foro, os quais recebem, como se fossem uma grande família, tanto os colegas quanto as pessoas que procuram a Justiça por necessidade da prestação de serviços e atenção da instituição.

Ele atribui essa característica própria do Foro Regional da Alegria da Tristeza (modo pelo qual o juiz chama a sede) ao relacionamento amistoso e cordial que existe entre Juízes e Servidores e entre estes e os jurisdicionados. "Empregamos o tratamento mais humano, atencioso e cortês à comunidade que se serve dos serviços prestados pelo Poder Judiciário desta região. A alegria está estampada no rosto de cada um dos servidores, desde a segurança até o cartório", destaca.

Nesse sentido, na opinião do juiz, "a presença dos animais, mais do que uma atração para as pessoas e crianças que acorrem ao Foro, é um símbolo do tratamento humano que dispensamos aos nossos jurisdicionados e uma quebra da formalidade e da frieza de um prédio que representa a Justiça". E, para os funcionários, acrescenta, é uma razão para sorrir e brincar com os animais.

A oficial escrevente Graça Aparecida Brondani concorda com o magistrado. Ela afirma que a amizade com os bichinhos já é uma prática incorporada ao Foro e que humanizam o ambiente, trazendo tranquilidade e paz. O benefício, acredita o juiz Victor Luiz Barcellos Lima, estende-se às crianças que vão ao Foro, pois fornece lazer e divertimento.

Turma animal

Os novos moradores Mônica, Magali e Cebolinha compartilham o laguinho do estacionamento do Foro com os gansos Gisa (2 anos e meio) e Cascão (11 meses), a marreca piadeira Gil, uma tartaruga e duas carpas.

Todos os animais são acompanhados por um veterinário voluntário e a alimentação é fornecida pelo juiz Alex Custódio e pelos funcionários.

Gisa

Gisa também foi um presente de Abel Custódio. Ela chegou à sede em agosto de 2009 para alegrar o falecido ganso Chico, que viveu 29 anos e ficara sozinho após a morte de sua companheira Chica. O nome é uma referência à modelo Gisele Bündchen e foi escolhido em razão de Gisa caminhar como se estivesse desfilando.

Gil

Já a marreca piadeira Gil passou a habitar o Foro, após cair sobre a casa de um dos servidores. Ela está há mais de sete anos no local e, apesar de ter a capacidade de alçar vôo, nunca foi embora.

Tartaruga

Foi doada à sede, após ser encontrada atravessando a avenida próxima ao Beira-Rio.

Gansos no Foro Regional da Tristeza

Os primeiros gansos que habitaram a sede foram os já falecidos Chico, Chica e Fredi.

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Fonte : TJ/RS
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