Migalhas Quentes

Promotor paulista acusado de receber propina para arquivar casos será investigado

TJ/SP determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal do promotor a pedido da procuradoria-Geral de Justiça.

24/7/2014

O MP/SP abriu investigação a fim de apurar se o promotor Roberto Senise Lisboa recebeu propina para arquivar casos e fechar acordos em inquéritos por ele conduzidos. O TJ/SP determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal do promotor a pedido da procuradoria-Geral de Justiça. As informações são dos jornais O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.

As acusações foram feitas pela ex-esposa de Lisboa, Priscila Senise Lisboa. Em decisão do desembargador Ademir Benedito, do TJ/SP, a cantora gospel teria imputado a Lisboa a prática de corrupção passiva e concussão, implicando sonegação fiscal. A suspeita é de que ele tenha acumulado com as ações ilícitas cerca de R$ 700 mil. A quebra do sigilo será utilizada para comprovar ou afastar as denúncias.

De acordo com Priscila, Lisboa "vendeu o arquivamento de um procedimento" sobre uma fundação localizada em SP e recebeu pagamentos mensais de R$ 6 mil, ajuda com gastos para a reforma de uma casa em Alphaville, além de uma bolsa de estudos. A ex-mulher também afirmou que o promotor fechou um acordo com uma empresa e recebeu propina de R$ 500 mil, paga em duas parcelas em 2010 e 2011.

A Procuradoria informou que a apuração é sigilosa e ainda está em fase inicial. Segundo o órgão, não há provas suficientes para pedir o afastamento de Lisboa do cargo.

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