Migalhas Quentes

Procurador do MPF é encontrado morto em cela da PF no RS

Ele estava detido desde setembro por suspeita de estupro.

3/11/2016

O procurador do MPF Pedro Antônio Roso foi encontrado morto nesta terça-feira, 1, na carceragem da PF em Porto Alegre/RS. Ele estava detido desde 2 setembro por suspeita de prática de estupro.

Em nota, a PF afirmou que não havia outros presos na carceragem e o corpo foi encontrado com "indicativo de suicídio".

Foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias do fato.

Foro privilegiado

A prisão preventiva havia sido cumprida por ordem do TRF da 4ª região, em processo em segredo de Justiça. Como Roso tinha foro privilegiado por ser procurador da República em Canoas, não poderia ser investigado pela Polícia Civil, sendo responsabilidade da PF.

De acordo com a defesa, o procurador sofria com problemas mentais e os fatos teriam acontecido durante um surto psicótico.

O procurador da República já tinha respondido a outro processo por crime de trânsito, desacato e lesão corporal, em 2004. Anos depois, foi condenado pela lesão corporal, mas o crime prescreveu e não houve punição.

Confira a nota da PF na íntegra:

A Polícia Federal comunica o falecimento de Pedro Antônio Roso, ocorrido neste 1º de novembro, na custódia da Superintendência Regional. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do fato. O corpo foi encontrado no início da tarde, com indicativo de suicídio. Não havia outros presos na carceragem da Polícia Federal. Pedro Antônio Roso estava sob custódia desde o dia 2 de setembro quando foi preso preventivamente por ordem do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

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