Migalhas Quentes

O centenário de Marçal Justen

Em 2017, desembargador e professor universitário completaria 100 anos de idade.

23/10/2017

No dia 11 de setembro de 1917, nascia, em Curitiba/PR, o desembargador Marçal Justen. Filho do ferroviário João Eugênio Justen e de Annália Nascimento Justen, ele foi o primeiro de seus irmãos a completar um curso superior.

Antes de ingressar na faculdade, contudo, o desembargador parecia almejar um rumo diferente para sua carreira. Durante a juventude, atuou nos campos e foi jogador de futebol do Clube Atlético Paranaense, time do qual era torcedor. Mas, na década de 40, iniciou sua trajetória no Direito.

Em 1942, Justen se formou no curso de Direito da Universidade Federal do Paraná. No ano seguinte, ingressou na Promotoria Pública. Durante alguns anos, exerceu também a advocacia, até ser aprovado no concurso da magistratura paranaense, sendo nomeado juiz substituto, em 1944. Na função, judiciou em várias comarcas do Estado.

Justen foi efetivado juiz de Direito em 1946. No início de sua carreira como titular, instalou a comarca de Laranjeiras do Sul – desmembrada do Território do Iguaçu. Depois, foi promovido às comarcas de Piraí do Sul, Guarapuava, São José dos Pinhais e Ponta Grossa. Em 1963, passou a atuar na entrância especial de Curitiba.

Em 1967, foi nomeado desembargador do TJ/PR. Ocupou o cargo até sua morte, aos 60 anos de idade, em abril de 1978.

Além da trajetória de 34 anos na magistratura, Justen também trabalhou como professor universitário, lecionando a matéria de Direito Penal, na Faculdade Estadual de Direito de Ponta Grossa.

Após sua morte, Justen recebeu diversas homenagens póstumas, dando seu nome a uma rua, uma praça e uma escola municipal de Curitiba. Os jardins do Fórum de São José dos Pinhais, do qual é patrono, também receberam o nome do desembargador.

Família

Justen foi casado com Chloris Casagrande Justen, primeira mulher eleita presidente da Academia Paranaense de Letras. O casal teve três filhos: Marçal Justen Filho, que é sócio-fundador do escritório Justen, Pereira, Oliveira & Talamini Advogados Associados; Liana Márcia Justen e Chloris Elaine Justen, que são pedagogas.

Justen também teve oito netos, dos quais três seguiram carreira na advocacia.

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