Uma atualização da OpenAI nas políticas de uso do ChatGPT, publicada no último dia 29, gerou polêmica internacional. O documento reforça que a ferramenta não pode ser utilizada para oferecer consultoria personalizada em áreas que exigem licença profissional — como advocacia ou medicina.
A medida causou preocupação entre usuários, que temeram restrições no uso do sistema. No entanto, a mudança não deve trazer impactos significativos. A empresa apenas reiterou uma regra já existente: o ChatGPT não substitui profissionais devidamente habilitados.
As políticas também destacam que as normas da plataforma “não substituem requisitos legais, deveres profissionais ou obrigações éticas” que devem orientar o uso da inteligência artificial. Assim, o ChatGPT continuará respondendo dúvidas e oferecendo informações de caráter geral, sem desempenhar o papel de um especialista.
Veja o que dizem as políticas de uso:
Ao utilizar os serviços OpenAI, você deve seguir as seguintes Políticas de Uso:
- Proteja as pessoas. Todos têm direito à segurança. Por isso, nossos serviços não podem ser utilizados para estes fins:
(...)
- fornecimento de consultoria personalizada que exija licença, como consultoria jurídica ou médica, sem o envolvimento adequado de um profissional licenciado
“Conselheiro”
Após a circulação de notícias sobre a alteração, Karan Singhal, líder na equipe de “Helth IA” da empresa, afirmou, no X, que é falsa a informação de que essa é uma atualização recente.
Ele afirma que "o ChatGPT nunca substituiu aconselhamento profissional, mas continua sendo um excelente recurso para ajudar as pessoas a compreenderem informações jurídicas e de saúde”.
Not true. Despite speculation, this is not a new change to our terms. Model behavior remains unchanged. ChatGPT has never been a substitute for professional advice, but it will continue to be a great resource to help people understand legal and health information. https://t.co/fCCCwXGrJv
— Karan Singhal (@thekaransinghal) November 3, 2025
O que diz o ChatGPT?
Questionado sobre a atualização, a própria ferramenta de IA afirma que a regra não é nova, mas foi reafirmada e consolidada na recente atualização dos termos de uso.
A plataforma também apresentou uma tabela sobre o que é permitido com relação a dúvidas jurídicas levadas à ferramenta: