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Anamatra lança "Cartilha do Trabalhador"

A cartilha tem uma linguagem simples e educativa

8/12/2004

 

Anamatra lança "Cartilha do Trabalhador"

 

A cartilha tem uma linguagem simples e educativa e reúne os principais direitos sociais do cidadão

 

A “Cartilha do Trabalhador” é o principal instrumento do projeto “Trabalho, Justiça e Cidadania”, que integra o programa de metas da atual gestão da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), presidida pelo juiz Grijalbo Fernandes Coutinho. O lançamento oficial do projeto e da cartilha ocorreu hoje, às 9h, no auditório Petrônio Portela, do Senado Federal. A solenidade contou com as presenças de magistrados, parlamentares, estudantes e de trabalhadores.

 

A comissão da Anamatra para formatação do projeto finalizou a elaboração da cartilha em 16/11. As gravuras da publicação são do cartunista Marcos Vaz. A comissão é composta pelos juízes Beatriz de Lima Pereira, Cláudio Brandão, Eliete da Silva Telles e Gustavo Vieira.

 

O objetivo da “Cartilha do Trabalhador” é levar a alunos da rede pública de ensino noções dos direitos básicos do cidadão e do trabalhador, como identificá-los e, principalmente, como exercê-los. “É fato constatado o desconhecimento da população sobre a Justiça do Trabalho e, principalmente sobre seus direitos trabalhistas, pela dificuldade de acesso às informações. O primeiro passo para se adquirir direitos é ampliar os conhecimentos. Saber que eles existem e com fazer vale-los”, disse a juíza Eliete Telles.

 

O público alvo da cartilha são os adolescentes e jovens, alunos de cursos profissionalizantes do ensino médio, freqüentadores do ensino de jovens e adultos e trabalhadores em geral.

 

A cartilha tem uma linguagem simples e educativa e reúne os principais direitos sociais do cidadão. Temas como salário mínimo, licença maternidade, trabalho escravo, trabalho infantil, segurança do trabalho, Processo do Trabalho, acesso à Justiça do Trabalho, direitos expressos na CLT e na Constituição, deveres do trabalhador e do empregador, entre outros, estarão apresentados na forma de gibi.

 

A intenção é tornar a transmissão do conhecimento técnico mais agradável e de melhor compreensão. “Está provado por meio de pesquisas que o formato de gibi é a forma mais eficaz de comunicação, porque traz a informação escrita e visual. É mais divertido e abre os bloqueios ao conhecimento técnico”, afirmou Eliete.

 

“Jotabê”, “Zizi”, “Pedrão”, “Dona Nair”, “Lili” e “Jairo” são os personagens de sete estorinhas na cartilha: “Trabalhador tem Direitos Humanos”, “Contratos: Direitos e Deveres”, “Trabalhador Saudável”, “Trabalho Escravo e Trabalho Infantil”, “Sindicato”, “Justiça do Trabalho” e “Defenda seus Direitos”.

 

Na primeira etapa do projeto “Trabalho, Justiça e Cidadania” foram impressas 110 mil cartilhas. De acordo com Grijalbo Coutinho, o projeto não se restringirá às escolas. Ele disse que há expectativas de realizar parcerias com sindicatos e demais entidades ligadas aos direitos humanos, já que a maior meta é a defesa do direito do trabalhador e da democracia, apresentando os instrumentos e os caminhos que podem e devem ser percorridos para que sejam respeitados. O magistrado acrescentou ainda que a diretoria já definiu que a comissão terá autonomia para implementar o projeto e estará sob a coordenação do secretário-geral da Anamatra, Marcos da Silva Porto.

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