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OAB/RJ e entidades realizam ato contra o recolhimento compulsório de crianças e adolescentes viciados em crack

A OAB/RJ, os conselhos regionais de assistentes sociais, de psicólogos e de enfermeiros, além dos fóruns que reúnem especialistas em doença mental, realizam na hoje, às 14h, um ato em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, dando início a uma campanha contra o recolhimento compulsório de menores nas chamadas "cracolândias".

25/7/2011


Drogas

OAB/RJ e entidades realizam ato contra o recolhimento compulsório de crianças e adolescentes viciados em crack

A OAB/RJ, os conselhos regionais de assistentes sociais, de psicólogos e de enfermeiros, além dos fóruns que reúnem especialistas em doença mental, realizam na hoje, às 14h, um ato em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, dando início a uma campanha contra o recolhimento compulsório de menores nas chamadas "cracolândias".

Essas crianças e adolescentes, segundo denúncias, são abordados de forma truculenta por policiais militares, civis e pela guarda municipal e recolhidos a abrigos e outras instituições que não oferecem infraestrutura para a cura da dependência. O evento será realizado no auditório da OAB/RJ (av. Marechal Câmara, 150, 4º andar).

A política de recolhimento compulsório foi implantada por determinação do secretário municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro, Rodrigo Bethlem. As entidades que promovem o evento elaboraram, inclusive, um manifesto contra o recolhimento compulsório de menores e de moradores de rua, em geral, no qual denunciam a inexistência de qualquer tratamento aos supostos viciados. Segundo eles, a secretaria municipal vem realizando apenas uma "faxina" e "higienização" da cidade com vistas aos jogos da Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016.

Na última sexta-feira, 22, representantes destas entidades reuniram-se na sede da OAB/RJ com representantes das secretarias dos Direitos Humanos e de Saúde Mental da Presidência da República, ocasião em que denunciaram a forma truculenta com que a população de rua vem sendo abordada e levadas a locais inadequados ao tratamento – três deles em Guaratiba e um em Laranjeiras.

Em visita a estes locais, os representantes dos conselhos de assistentes sociais e de psicólogos constataram que as crianças e adolescentes são apenas "dopados" com substâncias de uso controlado que podem causar graves sequelas, inclusive neurológicas. Estes medicamentos estão sendo receitados por psiquiatras que visitam as unidades uma vez por semana. Outra grave irregularidade constatada: os medicamentos são dados por "técnicos de enfermagem", sem que haja supervisão.

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